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Igreja que Sofre

Bispo iraquiano em Portugal para recordar invasão islâmica de Nínive

23 out, 2024 - 11:42 • redação

D. Bashar Warda, Bispo de Erbil, vem a Portugal a convite da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (Fundação AIS), para recordar o êxodo de milhares de pessoas, na maioria católicos, por causa de um ataque jihadista em Nínive, no Iraque.

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D. Bashar Warda, Bispo de Erbil, vem a Portugal a convite da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (Fundação AIS), para contar como tem sido a vida dos cristãos no Iraque após a invasão das terras bíblicas da Planície de Nínive pelo auto proclamado Estado Islâmico, que levou à fuga, em agosto de 2014, de cerca de 100 mil cristãos.

De acordo com a Fundação AIS, o Bispo de Erbil vai estar no nosso país esta semana, nos dias 25, 26 e 27 de outubro, para “um conjunto de conferências, encontros e momentos de oração”. Entre todos os eventos, a Fundação AIS destaca "a Noite das Testemunhas", que vai decorrer pela primeira vez em Portugal e em que se “procurará dar voz a protagonistas da Igreja que sofre no mundo”.

Nesse encontro, que decorrerá na cidade do Porto, “o Arcebispo de Erbil irá recordar o que tem sido o martírio dos cristãos no Iraque”, diz a Fundação AIS. Vai ser na Igreja dos Redentoristas, esta sexta feira, às 21h00.

Em todos os eventos em que D. Bashar Warda vai participar, no Porto, Aveiro e Lisboa, vai haver uma exposição temporária de objetos religiosos profanados pelos radicais islâmicos durante os anos em que aterrorizaram a região iraquiana.

A Invasão de Nínive

Foi no início de agosto de 2014 que o grupo jihadista do Estado Islâmico assumiu o controlo das terras da Planície de Nínive, no Iraque, provocando uma das maiores fugas de que há memória de uma comunidade religiosa.

Na madrugada de 6 para 7 desse mês, cerca de 100 mil pessoas, na esmagadora maioria cristãos, iniciaram um êxodo dramático rumo a Erbil, no chamado Curdistão Iraquiano.

No período de ocupação dos jihadistas assistiu-se à destruição de igrejas, capelas e casas de habitação, enquanto as famílias cristãs procuraram sobreviver em campos de deslocados improvisados na região de Erbil.

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