22 nov, 2024 - 11:29 • Olímpia Mairos
O novo bispo das Forças Armadas e de Segurança, padre Sérgio Dinis, dirigiu, esta sexta-feira, a sua primeira mensagem à diocese, expressando “grande apreço” pelo “precioso serviço” prestado, e prometendo exercer o seu múnus apostólico na proximidade.
“A todas as mulheres e todos os homens que defendem a independência nacional, a integridade territorial e garantem a ordem e as seguranças publicas, assim como às suas famílias, dirijo uma saudação fraterna e respeitosa, exprimo o grande apreço pelo vosso precioso serviço e quero dizer-vos que estarei sempre ao vosso lado, num profundo amor a Cristo, à Igreja e à nossa amada pátria”, escreve o novo bispo.
“Estarei convosco, quer dentro das fronteiras, quer nas missões internacionais. Juntos estaremos sempre na defesa da dignidade de cada pessoa humana e buscaremos sempre a proteção dos mais frágeis e dos que estão em perigo”, acrescenta.
Sérgio Dinis aponta para a construção de laços de amizade, assinalando que em comum serão colocadas “as nossas riquezas humanas e espirituais” e, assim, “combateremos a insegurança, os medos e a solidão de tantos nossos concidadãos”.
“Quero convosco ajudar a edificar um mundo de paz e de esperança”, diz.
Na mensagem, o novo bispo exprime “um profundo agradecimento” e “profunda comunhão ao Santo Padre pela confiança depositada” e diz esperar, como bispo, “seguir a senda traçada por Sua Santidade: ser semeador da paz, da esperança e da alegria do Evangelho, em comunhão com todo o colégio episcopal”.
“Ao senhor patriarca de Lisboa e atual Administrador Apostólico do Ordinariato Castrense, D. Rui Valério, reverencio, hoje, o seu exemplo de dedicação e zelo pastoral. Para mim, vai ser um privilégio aprender da sua experiência e contar com a sua proximidade fraterna”, escreve.
“A cada um de vós, sacerdotes capelães, recebei o meu abraço fraterno, com especial estima. Vou para o meio de vós como humilde servidor, ao jeito de Jesus Cristo, o nosso único bom e belo Pastor. Como sucessor dos apóstolos, quero convosco gastar a vida, no anúncio alegre do Evangelho. Conto com a vossa compreensão, colaboração e comunhão. Sei das qualidades necessárias, que o Senhor vos dotou, para desempenhardes tão proficuamente este especial ministério pastoral”, prossegue.
Por fim,o sacerdote deixa uma palavra de agradecimento à diocese de Vila Real, na pessoa no bispo diocesano D. António Augusto de Oliveira Azevedo
“Quero agradecer à minha querida Diocese de Vila Real. Amo-a com o mesmo amor com que se ama uma mãe. Esta Diocese tem, certamente, um clero com algumas debilidades, mas é um presbitério de homens fortes e valentes, homens de Deus e servidores do seu povo. Aos meus irmãos padres, não só vos digo obrigado, mas digo: quero-vos muito!”, escreve.
Uma palavra também a todos os seus paroquianos, “homens e mulheres que comigo se cruzaram na vida e comigo fizeram caminho, quer aos que ainda prosseguem connosco, quer aos que estão no céu, uma profunda gratidão.
“O padre que sou, em muito, o devo a vós. Aqueles que porventura desgostei ou com quem fui injusto, peço perdão”, conclui, pedindo orações.
“Rezai por mim. Contai com a minha pobre oração. A todos levo no coração”, completa.
De acordo com a Nunciatura Apostólica em Portugal, o patriarca de Lisboa, D. Rui Valério vai continuar “a guiar o Ordinário Castrense como Administrador Apostólico, até à tomada de posse do seu sucessor".