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VATICANO

“Não são os consensos que salvam o mundo, mas a gratuidade do amor”, diz o Papa aos jovens

24 nov, 2024 - 10:05 • Ana Catarina André

Neste Domingo de Cristo Rei, marcado também pela entrega dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude de Portugal à Coreia do Sul, Francisco pediu aos jovens que não se deixem contagiar “ânsia, tão generalizada hoje” de serem “vistos, aprovados e elogiados”.

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O Papa Francisco pediu este domingo aos jovens que não se contentem em ser “estrelas por um dia, nas redes sociais ou em qualquer outro contexto”. Na missa da Solenidade de Cristo Rei, em que se assinala também a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – uma celebração que, no Vaticano, ficou marcada também pela entrega dos símbolos da JMJ à Coreia do Sul, onde se vai realizar a próxima jornada –, o Papa afirmou ainda que “não são os consensos que salvam o mundo, nem tornam as pessoas felizes, mas a gratuidade do amor”.

Na homilia, na Basílica de São Pedro, Francisco pediu aos jovens – cerca de 100 portugueses e 100 coreanos – que não se deixem contagiar pela “ânsia, tão generalizada hoje” de serem “vistos, aprovados e elogiados”. “Quem se deixa apanhar por estas fixações acaba por viver numa rotina. Reduz-se a correr, a competir, a fingir, a comprometer-se, a vender os seus ideais para obter um pouco de aprovação e visibilidade”, frisou.

Nesta celebração no fim do ano litúrgico, o Papa propôs aos jovens três aspetos que podem contribuir para “para avançar com coragem”, diante das guerras, da violência e dos desastres ecológicos. São eles as acusações, os consensos e a verdade. Constatando que, por vezes, os mais novos podem ser acusados na escola e entre amigos de serem fiéis aos valores do Evangelho, o Papa deixou um convite a não ter medo.

“Não vos preocupeis: mais cedo ou mais tarde, as críticas e as falsas acusações caem por terra e os valores superficiais que as sustentam são revelados pelo que são, ilusões. O que fica, como nos ensina Cristo, é outra coisa: são as obras de amor. É isso que fica e que torna a vida bela! O resto não conta”, referiu, acrescentando, mais à frente que “Jesus rejeita toda a lógica do poder” e que os cristãos querem viver “não apenas ir vivendo”.

“Esforçamo-nos por dar testemunho da verdade na caridade”, rematou, dizendo que a entrega dos símbolos da JMJ, a cruz e o ícone de Nossa Senhora, São um “convite a viver e a levar o Evangelho a todas as partes da terra”.

Portugueses entregaram símbolos da Jornada Mundial da Juventude à Coreia do Sul
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  • maria
    24 nov, 2024 palmela 18:28
    mas e que vou mesmo ! a direita que exprimente a apoiar o almirante" a ver se eu nao vou votar num candidato apoiado pela esquerda!

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