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Audiência Geral

Papa lembra crianças mortas nas guerras e apela à paz

04 dez, 2024 - 09:47 • Olímpia Mairos

Na audiência geral desta quarta-feira, que contou, pela primeira vez, com a síntese da catequese em mandarim, Francisco voltou a advertir para as homílias muito longas.

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O Papa Francisco lembrou, esta quarta-feira, as crianças mortas em vários conflitos no mundo e pediu orações pela paz

“Por favor, continuemos a rezar pela paz”, pediu o Papa no final da audiência geral.

Francisco disse aos fiéis presentes na Praça de S. Pedro que “a guerra é uma derrota humana”.

“A guerra não resolve os problemas, a guerra é má, a guerra destrói”, sinalizou o Papa, pedindo: "Rezemos pelos países em guerra."

“Não esqueçamos a martirizada Ucrânia, não esqueçamos a Palestina, Israel, Myanmar… Tantas crianças mortas, tantos inocentes mortos. Rezemos para que o Senhor nos faça chegar à paz”, disse ainda Francisco.

Antes, dirigindo-se aos fiéis de língua polaca, o Santo Padre, a propósito da celebração do XXV Dia de Oração e Ajuda Material pela Igreja no Oriente, que será celebrado no próximo domingo, na Polónia, agradeceu a “todos os que apoiam, com a oração e ofertas, a Igreja naqueles territórios, especialmente na Ucrânia, martirizada pela guerra”.

Francisco assinalou ainda a leitura pela primeira vez da síntese da catequese em mandarim.

“Hoje, com grande prazer, iniciamos a leitura do resumo da catequese em chinês. Desejo, portanto, dirigir as minhas cordiais saudações aos chineses aqui presentes e aos que estão ligados, através dos meios de comunicação social. Para todos vós e para as vossas famílias, invoco alegria e paz. Deus vos abençoe”, disse Francisco.

Na catequese, dedicada ao papel do Espírito Santo na evangelização da Igreja, o Santo Padre voltou a advertir para as homílias muito longas.

“Tantas vezes, há esses longos sermões, vinte minutos, trinta minutos! - Por favor! Os pregadores devem pregar uma ideia, um sentimento e uma proposta de ação”, disse.

Segundo Francisco, ao fim de “oito minutos, o sermão desaparece, não é compreendido”.

“Muitas vezes” - explicou de improviso - “vemos homens que, quando o sermão começa, saem para fumar um cigarro e, depois, entram novamente”, motivando aplausos da assembleia.

Francisco advertiu ainda para a pregação sem oração, aconselhando a “rezar para que o Espírito Santo venha” e a pregar apenas a mensagem de Jesus Senhor e não as próprias ideias.

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