13 dez, 2024 - 09:11 • Olímpia Mairos
O bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, assinala na sua mensagem para este tempo de Advento-Natal que “num mundo que clama justiça e paz, temos de sentir a responsabilidade de ajudar os outros”.
“Tenhamos o gesto, o olhar misericordioso para o que necessita. Que saibamos ser sua presença, viver o dom que é viver unidos uns aos outros”, pede o prelado, assegurando que “no coração de Deus há um lugar preferencial para os pobres e neles encontramos o rosto e a carne de Cristo que se fez um de nós”.
Segundo D. António Moiteiro, neste tempo de Natal, “missão e participação são duas realidades que devem estar presentes na vida de quem deseja festejar o nascimento de Jesus”.
“Precisamos de deixar que Ele [Jesus] entre nas nossas vidas e que intervenha confiadamente, sem encontrar obstáculos”, sublinha.
O responsável da Diocese de Aveiro defende que “como comunidade de irmãos”, temos que “favorecer caminhos de reconciliação, de esperança, de justiça e de paz”, apontando o próximo Jubileu como “um tempo favorável à conversão e à reconciliação entre todos os membros da nossa comunidade”.
“Somos peregrinos da esperança e, como refere o Papa Francisco, precisamos de transbordar esperança (cf. Rom 15,13) para testemunhar de modo credível e atraente a fé e o amor que trazemos no coração; para que a fé seja jubilosa, a caridade entusiasta; para que cada um seja capaz de oferecer um sorriso, um gesto de amizade, um olhar fraterno, sabendo que no Espírito de Jesus, isso pode tornar-se uma semente de esperança para toda a humanidade”, observa.
Sublinhando que “Jesus vem para nos acompanhar com abraços, com sorrisos, com um Reino de paz, justiça e amor, consolando lágrimas, dores e dificuldades”, o bispo de Aveiro assegura que é Ele que “dá coragem e confiança a tantas pessoas de coração bom e generoso, grupos de voluntários, comunidades e paróquias…”
“Está presente, todos os dias, em tantas pessoas que dão a vida por Ele, em tantas mesas partilhadas que são o sinal da sua presença no meio de nós, nos mais pequenos e nos últimos da sociedade, que são os seus preferidos”, assinala.
“Que Ele nos ajude a ser acompanhantes… na vida dos nossos irmãos, na fraqueza e na fragilidade, nas várias realidades do mundo em que vivemos, tornando-nos mais humanos e fraternos, vivendo por amor e abrindo o coração à ação do Espírito Santo”, acrescenta.
D. António Moiteiro deseja ainda que, neste Natal, “cada cristão se torne um discípulo missionário de Jesus Cristo, para que a luz do Emanuel a todos ilumine, a todos torne mais felizes. Só Ele nos oferece um horizonte de realização plena, de felicidade perfeita”.