18 dez, 2024 - 09:49 • Aura Miguel
Na última audiência geral antes do Natal, o Papa pediu orações por todas as pessoas que sofrem com a guerra, nomeadamente, na Palestina, Israel no Myanmar e, sobretudo, “por todos os que estão a sofrer na Ucrânia”. Francisco reforçou que a guerra é sempre uma derrota e deixou uma proposta: “Peçamos ao Príncipe da paz, ao Senhor, que nos dê a graça da paz, a paz no mundo.”
Aos participantes de língua francesa, o Santo Padre manifestou a sua proximidade para com os habitantes do arquipélago de Mayote, devastado por um ciclone. “Asseguro as minhas orações. Que Deus conceda o repouso aos que perderam a vida, a ajuda necessária aos que mais precisam e o conforto às famílias atingidas”, disse.
Francisco aproveitou ainda para agradecer aos franceses o caloroso acolhimento na sua recente viagem à Córsega, elogiou “o fervor daquela gente, onde a fé não é um facto privado”, bem como o número de crianças presentes, que considerou motivo “de grande alegria e de grande esperança”.
Na proximidade do Natal, o Papa aproveitou também para deixar uma recomendação. “Gosto de pensar que existe um presépio nas vossas casas; este elemento importante da nossa espiritualidade e da nossa cultura, é um modo sugestivo para recordar que Jesus veio ‘habitar entre nós’”.
Nesta quarta-feira, Francisco iniciou um novo ciclo de catequeses sobre “Jesus Cristo Nossa Esperança” que se prolongará por todo o Ano Santo. O ponto de partida de hoje, dedicado à infância de Jesus, centrou-se na genealogia do filho de Deus. Neste contexto, o Papa terminou uma recomendação: “Pensar nos nossos avós e na riqueza de todos os idosos. Eles são um dom de Deus que devemos agradecer e cuidar. Não deixemos que se encontrem sozinhos durante as próximas festividades do Natal”, insistiu.