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D. Rui Valério. Guerras "estão a dizimar inocentes sem cessar" e a "destruir o futuro"

29 dez, 2024 - 18:03 • Vasco Bertrand Franco , Fábio Monteiro

Patriarca de Lisboa lembrou que “na família, como na sociedade, a melhor forma de cultivarmos a relação com alguém, é de estar permanentemente à sua procura”.

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Celebrou-se este domingo a abertura solene do Ano Jubilar Diocesano, uma celebração que acontece na Igreja Católica a cada 25 anos.

Em Lisboa, milhares de pessoas estiveram reunidas na Sé, numa eucaristia presidida por D. Rui Valério, e participaram da procissão que antecedeu a cerimónia. Estiveram presentes também cerca de 160 padres.

Na homília, o Patriarca de Lisboa lembrou que “na família, como na sociedade, a melhor forma de cultivarmos a relação com alguém, é de estar permanentemente à sua procura”.

“Mesmo que esteja junto de nós, é preciso disponibilidade para entrar no mundo interior do outro, tantas vezes inacessível e cheio de labirintos existenciais e morais”, disse.

Sem referir nenhum conflito em concreto, Dom Rui Valério lembrou que as “guerras que deflagram pelo mundo não só estão a dizimar inocentes sem cessar, nem apenas a produzir pobreza e pobres, a destruir o presente, mas também o passado e, mais grave, a destruir o futuro, mas, mais grave ainda, com o desprezo manifesto pela dignidade e pela vida humana constitui um retrocesso civilizacional”.

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