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Comissão de Gestão acusa Bruno de Carvalho de "mentir e desestabilizar" o Sporting

17 ago, 2018 - 18:43

Torres Pereira, presidente do órgão social que gere o clube até às eleições de 8 de setembro, desmente possibilidade de Bruno voltar a ser presidente e acusa o ex-presidente de pôr os seus "interesses e ambições pessoais" à frente dos do Sporting.

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O presidente da Comissão de Gestão (CG) do Sporting, Artur Torres Pereira, desmentiu completamente a alegação de Bruno de Carvalho de que teria uma providência cautelar que impugnaria a sua destituição na assembleia geral de 23 de junho e que o reporia como presidente.

"Analisada e conferida a documentação nas instalações do clube, concluiu-se, afinal, ser tudo mentira, porque não existe qualquer fundamento ou decisão judicial que suspenda a deliberação tomada pelos sócios na assembleia geral de 23 de junho e que permita ao ex-presidente destituído resumir as suas antigas funções", atirou Torres Pereira, esta sexta-feira, em comunicado conjunto dos órgãos sociais.

O líder da CG contou que Bruno de Carvalho recusou "retirar-se das instalações do Sporting CP de forma voluntária, mesmo depois de provado que o que trazia era uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma", e que teve de ser a PSP a garantir a sua saída. Torres Pereira acusou Bruno de "mentir e desestabilizar o clube, uma vez mais, numa demonstração de irresponsabilidade que nenhum sócio pode apoiar".

"Lamentamos e repudiamos profundamente este episódio", afirmou Torres Pereira. "Já estamos, infelizmente, habituados às atitudes de desprezo e desrespeito por parte do ex-presidente destituído pelos sócios para com os próprios sócios, adeptos, atletas e clube em geral. Todavia, hoje todos os limites foram ultrapassados", frisou.

"Vaidade e egoísmo pessoais" de Bruno não ameaçam eleições

O presidente da CG assinalou que, "num momento crucial para o clube, que tenta recompor-se dos desvarios e dos erros" de Bruno de Carvalho, o ex-presidente "demonstrou continuar a ser um foco de confusão, de perturbação e de desestabilização, colocando como é hábito os seus interesses e ambições pessoais à frente dos interesses do Sporting CP".

Torres Pereira acrescentou que, "quanto mais o clube precisa de paz, mais o ex-presidente semeia guerras", além de incomodar o plantel e "desestabilizar" a SAD: "Quanto mais a união da família sportinguista é essencial mais o ex-presidente destituído instiga a sua desunião".

A Comissão compromete-se a "não permitir nem deixar passar em claro que manobras de decisão ridículas ou exibições de vaidade e egoísmo pessoais" se sobreponham ao rumo que pretende dar ao Sporting.

Torres Pereira garantiu que, até às eleições no Sporting, marcadas para 8 de setembro, a estrutura dos órgãos sociais não se alterará.

Comentários
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  • Filipe
    17 ago, 2018 évora 23:26
    A forma como afastaram o homem não foi a mais correta , mas é tradição hoje em Portugal seguir os métodos Medievais da queima na fogueira uma vez que os Tribunais levam tempo a decidir e o que interessa logo a sentença popular . Mas acho que isto ainda vai tudo acabar na faca da cozinha ou na G3 ainda que obsoleta .

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