14 mar, 2016 - 18:17
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"Era um colega exemplar, apanhei talvez a fase com mais graça da vida dele, com as suas pequenas e grandes bebedeiras, passe o termo. Era incapaz de ser mau colega, era incapaz de fazer uma sacanice. Era um amigo de quem vou ter uma saudade enorme, inteira, absoluta, e para ser muito franca não sei se sou capaz de ir à Igreja pôr-lhe uma flor, não sei se sou capaz." Simone de Oliveira à Renascença
“Perdi um irmão e um amigo. Não imagino vida mais útil e mais profícua. A minha gratidão será eterna”. Herman José à Renascença
“Era um actor que tinha uma gama, uma paleta de emoções.
Era capaz de interpretar personagens dos mais cómicos e hilariantes aos mais
dramáticos, ou fazer papéis de tipos sinistros, exactamente com a mesma
qualidade e intensidade. No mesmo papel, como no caso do filme ‘Os Imortais’,
passar de um registo a outro com uma facilidade enorme. Tinha uma capacidade de
concentração. Entre dois ‘takes’ brincavam, contava anedotas, atendia o
telefone e mal começava a acção ele estava lá. Era perfeito”.
António-Pedro Vasconcelos à
Renascença
“É a perda de um grande amigo e, ao mesmo tempo, a perda de um actor extraordinário
da cultura portuguesa e da representação em português. É raro. É um Cristiano
Ronaldo da representação. Um homem raro, com um talento raro e, ainda por cima,
com qualidades raras de bondade e de generosidade. É um dia muito triste para a
cultura portuguesa e para mim pessoalmente, que trabalhei muito com ele e partilhámos
muitas memórias e um pedaço de vida grande”.
Francisco Moita Flores à Renascença
“Acabei de saber que morreu Nicolau Breyner e tive um grande desgosto. Um grande desgosto não só por ser um grande artista, um grande coração e um grande amigo. Acompanhei muito de perto a sua actividade e era uma grande figura como artista, como coração, como pessoa e como amigo." Marcelo Rebelo de Sousa
"Estou em estado de choque, o Nicolau estava na minha lista, nem é dos inesquecíveis, é dos imperecíveis. Não estava na lista das pessoas que podiam desaparecer. Podíamos contar com tudo, menos com o seu desaparecimento." Júlio Isidro à Renascença
"Mesmo quando ele fez algumas vezes de vilão, não era muito fácil vê-lo como vilão. Havia uma afectividade do público português para com Nicolau Breyner, tal como havia com outras figuras, como Raul Solnado, que era de facto muito invulgar.” Pedro Mexia à Renascença
“A morte de Nicolau Breyner representa uma grande perda para todos nós e para mim uma grande tristeza”. António Costa
“O Nico, para os amigos, era um ser humano absolutamente
excepcional, uma pessoa absolutamente natural e simples, era amigo do seu amigo
até ao limite. Não é possível pensar na história do cinema, do teatro, da
televisão e das telenovelas em Portugal sem falar no Nicolau Breyner e sem
perceber a coragem e o risco que ele teve em vários momentos da vida dele para
fazer o que ainda não tinha sido feito”.
Paulo Portas à Renascença
“Fui apanhado completamente de surpresa pela morte do Nicolau. Estou surpreendido e emocionadíssimo. Era um grande amigo, era como um irmão. Um grande actor, um grande amigo, um grande profissional. Um grande talento que este país perde. Mais um. Não consigo dizer muito mais neste momento. Ainda há quatro dias tinha falado com ele ao telefone, convidou-me para dar aulas na Escola de Teatro que dirigia, mas infelizmente não pude aceitar. Estava óptimo, estava bom de saúde. Infelizmente a vida é assim e a morte também. Estou impressionadíssimo, perdemos um grande, um enorme actor.” Rui Mendes à Renascença
“A notícia caiu aqui que nem uma bomba, nos estúdios da Plural. Estamos todos em estado de choque. São pessoas que tiveram o privilégio de conhecer de perto o Nico. Estamos atordoados com esta notícia, que foi inesperada. Já chorámos, já rimos. Queremos sobretudo tirar desta experiência uma lição de vida e aprender com o Nico a rir perante a adversidade. Era o que ele quereria. Estamos a tentar com muita força fazer isso por ele. Ele deixou um legado inestimável como actor, como homem, como artista. É uma inspiração para todos os que fazem disto uma profissão diariamente.” Diogo Infante à Renascença
"Gostava tanto do Nico, que me curvo, em homenagem ao pioneiro, que, para além disso, estava sempre disponível para as pessoas. Quando ele morre, morre mesmo uma pessoa da nossa família, porque nós, apesar de tudo, com todos os defeitos, somos uma família, que é a dos palhaços, e ele era mesmo um dos chefes desses". Rita Blanco à Lusa
"É uma grande perda que sinto. Era um homem de qualidades extraordinárias, um homem e um amigo, tudo escrito a maiúsculas. Comecei a amar o Nico enquanto espectador, ao ver as comédias que ele fazia, e depois ficámos amigos, quando fizemos o primeiro trabalho juntos, a telenovela 'Vila Faia'". Vítor de Sousa à Lusa
"Morreu, esta segunda-feira, aos 75 anos de idade, Nicolau Breyner. O actor era também um reconhecido e apaixonado benfiquista. O Sport Lisboa e Benfica associa-se a este momento de profundo pesar e endereça as mais sentidas condolências a familiares e amigos". Sport Lisboa e Benfica