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Não fique sentado mais de meia hora. Novo plano para a saúde quer portugueses a mexer-se

30 mai, 2016 - 07:46 • Carla Fino

Tornar os portugueses mais activos é o grande objectivo do novo programa da DGS. A ideia não é pôr toda a gente a suar no ginásio, mas sim a optar por pequenas soluções que fazem diferença, como andar a pé ou subir escadas sempre que possível.

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Promover um estilo de vida activo para que os portugueses possam usufruir do maior número possível de anos de vida saudáveis e livres de doença é o objectivo da Estratégia Nacional para a Promoção da Actividade Física, da Saúde e do Bem-Estar, que vai ser apresentada esta segunda-feira.

A iniciativa é da Direcção-Geral da Saúde (DGS), que não pretende, deste modo, pôr toda a gente a fazer exercício físico intenso, mas sim a mexer-se. Basta fazer uma caminhada, por exemplo.

“Existem muitas alternativas, como uma caminhada ao fim do dia ou uma corrida de manhã antes de ir para o emprego, um passeio de bicicleta com a família ou uma actividade mais longa ao fim-de-semana com um grupo. Enfim, tudo isto funciona”, afirma à Renascença o coordenador do programa.

“Depois, evitar estar sentado mais do que 20 ou 30 minutos sem uma pequena pausa de um ou dois minutos. Esta é uma recomendação mais nova, mas que já existe e que mostra com muita evidência que pode fazer a diferença na nossa saúde”, acrescenta Pedro Teixeira.

A ideia de que o exercício físico moderado também faz bem tem de chegar toda a gente, incluindo os profissionais de saúde. Por isso, o programa prevê a formação destes profissionais, “primeiro, para eles próprios serem mais activos no seu dia-a-dia, mas depois entenderem a actividade física como um sinal vital, como algo importante, uma componente essencial na sua intervenção, quer do ponto de vista interventivo – para evitar a doença e o mal-estar – quer em condições que já existem no tratamento dessas condições e em que sabemos que o exercício físico tem um papel fundamental”, explica o coordenador.

No final, diz Pedro Teixeira, o objectivo terá sido plenamente alcançado se os portugueses tiverem uma vida activa, não só porque faz bem como, sobretudo, porque gostam.

“As pessoas têm de se sentir atraídas para fazer [exercício físico], têm que sentir que é importante para si. Não é porque alguém manda ou porque alguém recomenda ou ainda porque alguém prescreve”, defende.

Comentários
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  • graciano
    17 set, 2016 alemanha 16:06
    estou mesmo a ver politicos e medicos a deixarem o carrinho em casa e irem a pe ou de autocarro tanta mas e a fazer planeamentos associacoes partidos e muito mais que se arranja tacho para oa amigos e o povo paga
  • solução
    30 mai, 2016 fim do mundo 22:40
    Mais trabalho, menos esplanadas de cafés vai ajudar a acabar com um mal que afeta muitos portugueses a inveja e vai aproximá-los mais das economias do norte da Europa.
  • fields
    30 mai, 2016 lx 22:06
    Já estou a ver os deputados da AR de meia em meia hora a trocarem da direita para a esquerda, da esquerda para o centro, do centro para a estrema esquerda e por aí fora...
  • Modernaço
    30 mai, 2016 Porto 14:07
    Estou em pulgas para conhecer e seguir o plano. Que giro! Que belo serviço noticioso este.
  • SOFREDOR
    30 mai, 2016 PERTO DE MIM 12:23
    com uma reforma por invalidêz que nem chega para pagar a renda da casa , como é que eu posso pensar em cuidar da saude ! eles querem é que eu morra o mais cedo possivel .
  • Zé Pagante
    30 mai, 2016 lisboa 11:13
    Se não me roubassem 1/3 do ordenado em impostos ia ao ginásio, assim não posso. No trabalho se me levantasse de meia em meia hora era despedido, LOL.
  • fr
    30 mai, 2016 portugal 10:49
    O que interessa é dinheiro. Ninguém gosta de andar feito parvo a correr no meio da rua, e o ginásio é preciso dinheiro.
  • Antonio
    30 mai, 2016 Linda a Velha 10:23
    E quem me paga o ginasio? E quem da tempo livre o suficiente para ainda me ir cansar?
  • Vítor Guedes
    30 mai, 2016 Matosinhos 09:48
    Palhaçada.

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