04 jul, 2016 - 13:29
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O edifício foi projectado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira, um dos dois Pritzkers portugueses. “Fazer um museu para a obra de Nadir Afonso foi algo que me interessou especialmente. É uma honra ter o meu nome ligado ao do Nadir Afonso”, confidenciou Siza à Renascença.
O museu foi concebido em homenagem a Nadir Afonso, arquitecto, pintor e filósofo da cidade de Chaves. Morreu em 2013, aos 93 anos.
Construído na margem direita do rio Tâmega, o museu está situado em terreno inundáveis. Por isso, o piso teve de ser elevado três metros acima do terreno.
O espaço tem um auditório com capacidade para 100 pessoas, salas de exposições temporárias e permanentes, arquivo, biblioteca, cafetaria, ateliê de Nadir Afonso e loja.
O museu começou a ser construído em 2011, mas demorou ser concluído devido a problemas financeiros da empresa construtora e à demora na atribuição da certificação energética.
O investimento de oito milhões de euros foi financiado a 85% por fundos comunitários. A gestão do museu cabe à Câmara de Chaves, em parceira com a Fundação Nadir Afonso.
Fotos: Cortesia Fernando Guerra, Fundação Nadir Afonso e G.O.P.