20 mar, 2018 - 13:02 • Rui Barros
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As revelações sobre a forma como a Cambridge Analytica recorreu aos dados dos utilizadores do Facebook para influenciar as eleições nos Estados Unidos levantam, novamente, o debate sobre as políticas de privacidade da rede social.
Se já utilizou algum dos "quizzes" de personalidade, aplicações que modificam a sua fotografia de perfil ou iniciou sessão com a sua conta de Facebook noutro site, já terá dado autorização para que a empresa por detrás dessa aplicação use alguns dos seus dados. Foi precisamente assim que a Cambridge Analytica recolheu os dados dos eleitores norte-americanos.
Nesse caso, os dados eram recolhidos por um teste de personalidade. Quem usava a aplicação pensava estar a colaborar numa investigação académica, mas a verdade é que os dados acabaram por ser usados na criação de perfis para influenciar o eleitorado.
Como prevenir?
Felizmente, o Facebook permite gerir esta informação: basta clicar aqui ou, se preferir, entrar na rede social e, no canto superior direito, clicar na pequena seta e escolher “definições”.
Na página aberta, clicar em “apps” para ver as aplicações em uso.
Se clicar numa das aplicações, pode ver não só a informação que esta recolhe sobre si, bem como aquilo que ela está autorizada a fazer “em seu nome” na rede - como publicar no seu perfil, por exemplo.
Caso não reconheça ou não se sinta confortável em partilhar certo tipo de informação, pode, simplesmente, pedir para negar o acesso aos seus dados clicando no botão em forma de “x”.
Ainda assim, negar o acesso aos dados da sua conta não impede o acesso das aplicações que os seus amigos usam. Pode evitar que estas aplicações acedam aos seus dados dirigindo-se à mesma página e editando a secção "Aplicações que os outros usam".