14 abr, 2018 - 12:19 • Maria João Costa
Que autores de língua portuguesa se perfilam como potenciais Nobel é a pergunta a que tentarão responder o crítico literário José Mário Silva e Pedro Mexia, o escritor e assessor cultural do Presidente da República. A sessão está marcada para a 17h30 na Biblioteca Municipal de Castelo Branco onde decorre a sexta edição do Festival Fronteira
O evento literário que decorre desde dia 11 de abril faz este ano uma avaliação do que mudou, ou não, nas duas décadas que passaram sobre a atribuição do Prémio Nobel da Literatura ao escritor José Saramago. Depois das sessões nas Escolas da região que marcaram o arranque do Fronteira e que levaram os escritores e Ilustradores ao encontro dos alunos, este sábado o epicentro do festival muda-se para a Biblioteca Municipal.
A primeira sessão da tarde, às 15h30 vai juntar a escritora Ana Margarida de Carvalho e o jornalista e responsável pelo Jornal de Letras, José Carlos Vasconcelos que irão debater a questão: “Vinte anos depois, mudou alguma coisa na literatura portuguesa?”. A sessão será moderada pelo jornalista do Diário de Noticias, João Céu e Silva.
A tarde prossegue com a conversa entre a escritora Filipa Melo e o Prémio Leya, João Ricardo Pedro. O debate moderado pelo escritor Pedro Vieira tem como tema outra interrogação: “A lusofonia é uma ficção?” e onde é esperado que dois criadores com ligações aos PALOP debatam o que pensam sobre o papel de Portugal na promoção da cultura lusófona.
A última sessão da tarde agendada para as 17h30 será a que junta José Mário Silva e Pedro Mexia em torno da questão se saber quais os nomes da escrita lusófona que se perfilam ao Prémio Nobel da Literatura, depois de Saramago.
Mas o Festival Fronteira não termina este sábado. Promete continuar a 15 de maio com uma entrevista de vida a Pilar del Rio, viúva de José Saramago que será conduzida pela jornalista Sara Figueiredo Costa às 18h no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco.