30 abr, 2018 - 15:58 • Maria João Costa
Mário Cláudio venceu o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários da Associação Portuguesa de Escritores, um galardão que tem o apoio da Câmara Municipal de Loulé.
Atribuído por unanimidade, o prémio, no valor de 10 mil euros, distingue o livro "A Alma Vagueante", editado pela Minotauro. O júri destaca "a brilhante qualidade da escrita" e a "singularidade de serem crónicas sobre personalidades merecedoras de homenagem".
Anteriormente, este prémio, agora na sua terceira edição, já tinha sido atribuído ao poeta José Tolentino Mendonça e ao escritor Rui Cardoso Martins.
A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no Dia do Município, na manhã de 10 de maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Loulé.
Mário Cláudio nasceu no Porto, em 1941. Ficcionista, poeta, dramaturgo e ensaísta, é formado em Direito pela Universidade de Coimbra, diplomado com o Curso de Bibliotecário-Arquivista, da Faculdade de Letras da mesma universidade, e Master of Arts em Biblioteconomia e Ciências Documentais, pela Universidade de Londres.
É autor de obra que abarca ficção, crónica, poesia, dramaturgia e ensaio, e que se encontra traduzida em várias línguas.
Entre outros prémios, Mário Cláudio foi galardoado duas vezes (1984 e 2014) com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), tendo sido igualmente distinguido com o Prémio PEN Clube, o Prémio Eça de Queiroz, o Prémio Vergílio Ferreira, o Prémio Fernando Namora e o Prémio Pessoa.
Em junho de 2000, foi feito comendador da Ordem de Sant'Iago da Espada.