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Ministro realça sentido ético da existência em Saramago

08 out, 2018 - 11:05

O autor foi distinguido há 20 anos com o Prémio Nobel da Literatura.

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O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, evocou José Saramago em Coimbra e realçou que o Nobel da Literatura português "nunca perdeu o sentido ético" da existência humana.

O autor de "Memorial do Convento", na sua opinião, "nunca deixou cair esta profunda exigência moral de justiça".

Distinguido há 20 anos com o Prémio Nobel da Literatura, José Saramago é "uma figura de escritor que se impõe por essa exigência ética que atravessa toda a sua obra", sublinhou.

Luís Filipe Castro Mendes intervinha na abertura do congresso internacional "José Saramago: 20 anos com o Prémio Nobel", promovido pela Universidade de Coimbra (UC), que decorre até quarta-feira no Convento de São Francisco, na margem esquerda do rio Mondego.

Saramago "é um escritor que trabalha profundamente a sua escrita", afirmou o ministro da Cultura, para frisar que o escritor possui "uma obra escrita trabalhada com suor".

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  • Jose Almeida
    09 out, 2018 11:30
    José Saramago é um exemplo de humanismo e de vida. Verdadeiro motivo de orgulho português.

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