27 fev, 2019 - 08:06
Edição de 2019 apresenta 203 galerias, entre as quais 13 portuguesas, de 31 países. Arranca esta quarta-feira a 38.ª Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOmadrid, que tem o Peru como país convidado.
Dos 70% da participação internacional, 29% serão dedicados a artistas da América Latina, segundo a organização, com 40 galerias de 12 países da região.
O certame irá apresentar 43 novas galerias, entre as quais Meyer Riegger, Rodeo, Timothy Taylor e Edward Tyler Nahem.
A representação do Peru na ARCOmadrid será feita com 23 artistas de 15 galerias, com a curadoria geral de Sharon Lerner, do Museu de Arte de Lima, que irá apresentar criadores como Fernando Bryce, Teresa Burga, Sandra Gamarra, Miguel Aguirre, Antonio Páucar, Herbert Rodríguez, Elena Damiani, Ximena Garrido-Lecca, José Vera Matos, Carlos Runcie Tanaka e Rita Ponce de León.
Segundo a organização, este ano haverá melhoramentos na arquitetura interior da feira, com mais espaços para descanso, e nas condições para os expositores das galerias.
Presença Lusa
A representação portuguesa estende-se desde o programa geral, com dez galerias, o programa Opening com duas, e o Diálogos com uma, além da participação de curadores e diretores de museus nos Encontros Profissionais.
De um total de 13 galerias, no programa geral estarão, de Lisboa, a 3+1 Arte Contemporânea, Bruno Múrias, Cristina Guerra Contemporary Art, Filomena Soares, Madragoa, Monitor, Pedro Cera e Vera Cortês e, do Porto, duas, Nuno Centeno e Quadrado Azul.
No programa Opening, comissariado por Tiago de Abreu Pinto e Ilaria Gianni, vão participar Francisco Fino e a Lehmann + Silva, proveniente do Porto, enquanto no programa Diálogos, estará presente a galeria Miguel Nabinho, de Lisboa.
Nos Encontros Profissionais vão participar, entre outros curadores e diretores de museus, Pedro Gadanho, Sérgio Mah, João Mourão, Penelope Curtis, João Silvério, Rita Fabiana, João Ribas e João Laia.
Aos jornalistas, Vera Cortês, que volta a estar no comité organizador da ARCOmadrid, disse que "é importante para Portugal estar presente" naquele certame dedicado à arte contemporânea.
"É a feira de arte contemporânea com mais galerias portuguesas, e é o mercado mais próximo de Portugal", salientou, sobre a importância deste "ponto de encontro" entre artistas, galeristas, colecionadores, museus e outras instituições culturais.
Questionada pela agência Lusa sobre as novidades na presença portuguesa, Vera Cortês indicou que a galeria Lehmann + Silva, proveniente do Porto, será uma estreante, e a galeria Miguel Nabinho estará de regresso.