14 jun, 2019 - 12:30 • Redação
O realizador português Paulo Branco é o vencedor deste ano do Prémio Leonardo da Vinci das Artes, atribuído pelo Conselho Cultural Mundial.
Esta distinção pretende reconhecer aqueles que “elevam a sua existência a um nível superior através do seu inspirador talento criativo. É conferido a artistas, cineastas, escritores, fotógrafos, músicos ou arquitetos cujo trabalho represente uma contribuição para o legado artístico do mundo”, lê-se no site da instituição.
Este ano, o prémio vai para Paulo Branco, pelo “seu compromisso em chegar a novas perspetivas sobre as expressões cinematográficas e pela dedicação em cultivar uma comunicação e atividade intensa entre os diferentes campos culturais, como a literário e a música”.
Paulo Branco é ainda distinguido “pelos seus feitos na dinâmica do cinema independente, realizando e co-realizando filmes com realizadores de quatro continentes, mostrando-se sempre aberto a novas ideias, novos caminhos e em construir pontes por todo o mundo”, lê-se ainda no comunicado do Conselho Cultural Mundial (WCC, na sigla em inglês).
Paulo Branco tem 69 anos. Iniciou a sua carreira como realizador em 1979, tendo já produzido mais de 300 filmes.
John Malkovich define-o como, “provavelmente, o realizador mais prodigioso da história do cinema”. Wim Wenders descreve-o como “um realizador do tipo que já quase não existe: preocupa-se com os seus filmes e investe pessoalmente neles”.