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"Colaboração inédita". Jorge Palma e Dead Combo vão partilhar palco no Douro Rock

06 ago, 2019 - 13:30 • Olímpia Mairos

Festival na Régua quer ser uma alternativa ao concorrido calendário de festivais em Portugal e convida o público a conhecer o som da música nacional a par da região que é património mundial.

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O festival Douro Rock, que monta palco junto à margem do rio Douro e que tem como cenário uma paisagem de rara beleza, assume-se como “100% português” e um espaço onde “as novas gerações da música se cruzam com nomes mais consagrados”.

Marcado para os dias 9 e 10 de agosto, na cidade de Peso da Régua, o Douro Rock promete, na sua 4.ª edição, uma “experiência única” a todos os festivaleiros, com Dead Combo, Jorge Palma, Mão Morta, David Fonseca, Clã, Dino D' Santiago, Profjam e Keep Razors Sharp.

O festival 100% português abrange as diferentes gerações de representantes do rock, pop, indie, soul e hip-hop. E os músicos e bandas que fazem parte do cartaz do Douro Rock 2019 prometem novidades -- a começar por uma "colaboração inédita" que vai pôr Jorge Palma e Dead Combo a partilharem o palco.

O desafio aos músicos partiu da organização do festival, que afiança tratar-se de algo “há muito desejado pelos músicos, mas também pelos fãs”.

A par deles, David Fonseca vai apresentar o mais recente “Radio Gemini”, numa altura em que celebra 20 anos do lançamento de “Silence Becomes It”, a sua estreia com os Silence 4.

Dino D’ Santiago está em digressão com o álbum de estreia “Mundu Nôbu”, onde predomina uma sonoridade entre o funaná e o afro-house.

O rapper ProfJam estreou-se há dias em disco com “#FFFFFF”, após 11 anos dedicados à música. “Água de Coco”, com mais de oito milhões de visualizações no Youtube e single de platina, e “Tou Bem”, disco de ouro, são dois dos temas que fazem parte do novo álbum que irá dar a conhecer.

Eleito um dos melhores discos de 2018, “Overcome”, o segundo trabalho do grupo de rock Keep Razors Sharp – composto por elementos dos The Poppers, Sean Riley & The Slowriders e dos ex-Capitão Fantasma –, também se vai ouvir no Peso da Régua.

Os Clã, que estão a preparar o novo disco de originais, sucessor de “Corrente”, editado em 2014, vão dar a conhecer as novas músicas e recordar os intemporais "GTI", "Problema de Expressão", "Sopro do Coração" e "Corda Bamba".

O mesmo acontece com os Mão Morta. A banda vai ter disco novo em 2019 e no Douro Rock serão dadas a conhecer algumas das novidades.

Com mais de 40 anos de carreira, Jorge Palma vai apresentar-se ao vivo com a sua banda e visitar as músicas que fazem parte da história da música portuguesa, como “Frágil”, “Deixa-me Rir”, “Dá-me Lume” e “Encosta-te a Mim”.

Os Dead Combo levam ao Peso da Régua músicas que são a síntese da portugalidade e a universalidade, como “Povo Que Cais Descalço” ou “Esse Olhar Que Era Só Teu”, “Deus Me Dê Grana” ou “As Quica As You Can”.

Mais do que um festival de música, o Douro Rock pretende promover o que de melhor tem a primeira região demarcada e regulamentada do mundo e que é Património Mundial da UNESCO desde 2001.

Depois do sucesso da edição de 2018, que contou com 14 mil pessoas, “o Douro Rock apresenta-se como uma alternativa no concorrido calendário de festivais em Portugal e convida o público a conhecer a região, ao som da melhor música nacional”, refere a organização.

O festival proporciona campismo gratuito para os portadores de bilhete para o festival, uma zona de alimentação e a presença de marcas de vinho da região.

Os bilhetes para o Douro Rock já estão à venda e custam 15 euros, preço único para os dois dias.

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