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​Évora. Entre conversas e concertos, os próximos dias são dedicados à musica clássica

21 ago, 2019 - 08:56 • Rosário Silva

Músicos portugueses, holandeses, israelitas, espanhóis, suecos, ingleses, australianos, e da Estónia, reúnem-se a partir desta quarta-feira numa experiência de partilha musical com a cidade património mundial.

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Arranca esta quarta-feira, prolongando-se até 25 de agosto, a segunda edição do Festival Internacional de Música de Évora (FIMÉ), este ano dedicada aos períodos Renascentista e Barroco.

“O repertório do Renascimento ao Barroco é muito vasto e em constante re-descoberta, para além de divulgarmos algumas das mais conhecidas obras destes períodos, uma das intenções e prioridades do Festival é dar a oportunidade ao público de escutar obras menos conhecidas”, revela a organização do evento que integra a iniciativa Artes à Rua, organizada pelo município de Évora.

Depois do sucesso da primeira edição, a música antiga regressa para fazer as delícias de um público que aplaude abundantemente a iniciativa, este ano com ensaios abertos e a realização de nove concertos, protagonizados pelos instrumentos de época de duas dezenas de músicos nacionais e estrangeiros.

“O Festival pretende trazer à cidade um leque de músicos internacionais que interpretarão algumas das mais marcantes e impressionantes obras destes períodos”, lê-se na nota de apresentação do festival com “um programa do Renascimento Português (Escola de Música da Sé de Évora) e barroco passando pela música Italiana, Francesa e Alemã. Duarte Lobo, Frei Manuel Cardoso, Monteverdi, Gesualdo, Vivaldi, Couperin, Bach, as mais marcantes e impressionantes obras destas épocas.”

“Concertos únicos e irrepetíveis” é o que se promete para esta segunda edição do FIMÉ, a contar também com algumas novidades: “Para além de apresentarmos uma série de grandes concertos iremos envolver o público em conversas com os músicos, visitas guiadas/itinerários, recitais em espaços ao ar livre e algumas surpresas.”

Com direção artística de João Moreira, o FIMÉ tem como base uma residência artística de músicos, cantores e instrumentistas que ocupam diversos espaços da cidade de Évora. A Sé eborense, as igrejas de S. Francisco, dos Loios, da Misericórdia e do Espirito Santo, a Praça do Giraldo, a Casa de Burgos e ainda o restaurante Salsa Verde, são os locais que vão acolher os nove concertos previstos para estes dias.

Músicos portugueses, holandeses, israelitas, espanhóis, suecos, ingleses, australianos, e provenientes da Estónia, apresentam-se por estes dias, numa experiência de partilha musical com a cidade.

“Valorizando a vibrante história e património musical da cidade de Évora, interpretações historicamente informadas, a troca de experiências entre músicos e a população, as vivências de património e cultura, a fusão de sonoridades com o património arquitetónico e a ocupação de diferentes e improváveis espaços da cidade são a inovação do festival”, acrescenta a organização do FIMÉ.

O festival abre dia 21 de agosto, quarta-feira, às 22 horas, com “Gloria”, de Vivaldi, no palco da Praça do Giraldo. O concerto final do FIMÉ 2019 acontece no dia 25, domingo, às 19 horas, no pátio da Direção Regional de Cultura do Alentejo, Casa de Burgos, com o programa “Bach no Festival”.

O FIMÉ é uma produção para o Artes à Rua, com o apoio da Direção Regional de Cultura do Alentejo e projeto em desenvolvimento do programa europeu Chebec da CIMAC e NERE.
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