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Nome de Greta Thunberg vai ser marca para travar uso comercial

30 jan, 2020 - 10:04 • Joana Bourgard , com Reuters

Jovem ativista, de 17 anos, regista o seu nome po forma a poder vir a abrir ações legais contra quem o usar para fins comerciais, sem o seu consentimento.

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A ativista Greta Thunberg anunciou na sua conta de Instagram que pretende registar como marca o seu nome e o movimento “Fridays fos Future” como marca, fundado em 2018 e ao qual já se juntaram milhares de jovens que se assumem ativistas pelo clima.

A intenção destes registos comerciais é impedir, através de ações legais, que outras marcas ou empresas, que não se enquadram nos valores pelo clima, usem o seu nome ou o do movimento pelo clima sem a sua permissão.

“Asseguro-vos que eu e outros jovens ativistas pelo clima não têm interesse absolutamente nenhum em marcas, mas infelizmente é preciso fazer isto”, disse Greta no Instagram.

A frase "Skolstrejk for klimatet" [“Greve escolar pelo clima”, em Sueco] escrita no cartaz que Greta leva para ações de protesto, também será registada.

“O meu nome e o #FridaysForFuture estão constantemente a serem utilizados para fins comerciais sem qualquer consentimento. Acontece, por exemplo, com marketing, venda de produtos e com pessoas que usam o meu nome e o do movimento para angariação de dinheiro”, lamenta a jovem ativista.

No verão de 2018, após uma onda de calor ter afetado a Suécia, Greta Thunberg, na altura com 15 anos, começou a protestar em frente ao Parlamento sueco, com o seu cartaz "Skolstrejk for klimatet". Nesse ano letivo, passou a fazer greve à escola às sextas-feiras, um protesto que depressa foi adotado por outros jovens no ensino básico e secundário, incluindo em Portugal.

O movimento de Greta pede aos Governos que façam mais pelo clima e que apliquem leis que restrinjam as emissões de CO2.

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