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ARCOmadrid arranca esta quarta-feira com 13 galerias portuguesas

26 fev, 2020 - 08:34 • Lusa

À 39.ª edição, quase metade das galerias participantes apresentam programas focados na apresentação de apenas um ou dois artistas.

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A Feira de Arte Contemporânea ARCOmadrid, em Espanha, que nesta edição dá maior visibilidade e notoriedade à figura do artista, junta no mesmo espaço, a partir desta quarta-feira, mais de 200 galerias de 30 países, 13 das quais portuguesas.

À 39.ª edição, quase metade das galerias participantes apresentam programas focados na apresentação de apenas um ou dois artistas.

De acordo com o diretor-geral da IFEMA (Feria de Madrid), entidade organizadora da ARCOmadrid, Eduardo López-Puertas, “uma das apostas da nova direção foi dar uma maior visibilidade e notoriedade à figura do artista, daí que se encontre, tanto no programa geral como nos programas comissariados, espaços que apostam na obra de um só artista ou no diálogo entre dois autores”.

Eduardo López-Puertas recordou que esta é “uma linha iniciada em edições anteriores, mas que atinge todo o seu esplendor nesta edição, evidenciando assim um dos traços distintivos da ARCOmadrid em relação a outras grandes feiras internacionais”.

A representar Portugal este ano na feira espanhola estarão 13 galerias, o mesmo número que no ano passado.

No programa geral estão, de Lisboa, a 3+1 Arte Contemporânea, Bruno Múrias, Cristina Guerra Contemporary Art, Filomena Soares, Madragoa, Francisco Fino, Pedro Cera e Vera Cortês e, do Porto, Nuno Centeno e Quadrado Azul.

No programa Diálogos, vai participar a Galeria Miguel Nabinho, de Lisboa, e, na secção Opening, estarão a Lehmann + Silva, proveniente do Porto, e a Balcony de Lisboa, uma estreante na ARCOmadrid.

As galerias portuguesas irão exibir obras de artistas nacionais como Bruno Cidra, Ricardo Jacinto, André Cepeda, Filipa César, Julião Sarmento, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Rui Chafes, José Pedro Cortes, Joana Escoval, Alexandre Farto (Vhils), Daniel Blaufuks, João Louro, Salomé Lamas e Fernão Cruz.

Além disso, há vários artistas portugueses com presenças em galerias espanholas e estrangeiras, entre os quais José Pedro Croft (galeria Helga de Avelar), Pedro Cabrita Reis (Juana de Aizpuru y Kewenig), Fernanda Fragateiro, Carlos Bunga (Elba Benítez), André Romão (García Galería) e Ana Santos (The Goma).

O programa central da ARCOmadrid, habitualmente dedicado a um país convidado, foi este ano desenhado em torno de um tema – “It’s just a matter of time” (“É apenas uma questão de tempo, em português) -, no qual “se observarão práticas artísticas a partir do trabalho do artista [norte-americano de origem cubana] Félix González-Torres [(1957–1996)]”.

Nesta edição regressa a Artis Libris, Feira Internacional do Livro de Artista e Edição Contemporânea, que terá pela primeira vez um fórum.

No programa Diálogos, 10 galerias, selecionadas por Agustín Pérez Rubio e Lucía Sanromán, irão analisar a criação contemporânea com o foco nas artistas mulheres e no conflito de gerações.

O programa Opening, dedicado a projetos e artistas emergentes, inclui 21 galerias, de 14 países, selecionadas pelos curadores Tiago de Abreu Pinto e Övül Ö. Durmusoglu, e que apresentação obras de 36 artistas.

Este ano, pela primeira vez, os visitantes vão poder usufruir de visitas guiadas por profissionais.

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