03 dez, 2020 - 20:13 • Lusa
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Todos os filmes previstos pelos estúdios norte-americanos Warner Bros. para 2021, incluindo “Dune” e “Matrix 4”, vão estrear-se em simultâneo nas salas de cinema e na plataforma de “streaming” HBO Max, segundo o anúncio feito esta quinta-feira.
Recentemente tinha sido anunciado que “Mulher-Maravilha 1984”, de Patty Jenkins, teria estreia em simultâneo nos cinemas e na HBO Max, no dia 25 de dezembro. Esta quinta-feira, a Warner Bros. Pictures anunciou que o mesmo acontecerá com todos os seus filmes previstos para 2021.
De acordo com a empresa, num comunicado citado por vários órgãos norte-americanos de comunicação social, os filmes continuarão a ser exibidos em salas de cinema de todo o mundo e, ao mesmo tempo, estarão acessíveis durante um mês na plataforma HBO Max, nos Estados Unidos.
De acordo com a HBO Portugal, num comunicado divulgado esta quinta-feira, o responsável pela HBO Max Global, Andy Forssell, anunciou esta quinta-feira, numa intervenção na Web Summit, que “as plataformas de ‘streaming’ HBO na Europa vão começar a evoluir para HBO Max na segunda metade de 2021”.
Entre as estreias da Warner Bros. previstas para 2021 contam-se a nova versão de “Dune”, que revisita o filme realizado em 1984 por David Lynch e o romance de Frank Herbert, o quarto filme da saga “Matrix”, “Godzilla vs. Kong”, “The Suicide Squad”, que conta com a portuguesa Daniela Melchior no elenco, e a sequela de “Space Jam”, entre outros.
“Vivemos uma altura sem precedentes que pede soluções criativas, incluindo esta nova iniciativa do grupo Warner Bros. Pictures. Ninguém mais do que nós quer os filmes de volta ao grande ecrã. Sabemos que as novidades são a vida da exibição em sala, mas temos de balançar isso com a realidade de que a maioria dos cinemas nos Estados Unidos irá continuar a funcionar em 2021 com plateias reduzidas", referiu a diretora executiva da Warner Media, Ann Sanoff, citada no comunicado.
"Com este plano único a um ano, podemos apoiar os nossos parceiros de exibição com uma série de filmes, ao mesmo tempo que os disponibilizamos a quem pode não ter acesso a salas de cinema ou não esteja preparado para voltar às salas”, acrescentou Ann Sanoff.
Para a responsável, esta é uma situação que tanto beneficia exibidores como público.