07 dez, 2020 - 17:18
O cantor folk norte-americano Bob Dylan vendeu os direitos de todas as suas músicas ao grupo Universal Music (UMG), foi esta segunda-feira anunciado.
Em causa estão cerca de 600 temas que Bob Dylan, de 79 anos, escreveu e editou ao longo de uma carreira de seis décadas.
A cedência do catálogo do autor de temas tão populares como “The Times They Are A-Changin'” ou “Like a Rolling Stone” é considerado um dos maiores negócios da história da Universal e da música.
Os valores em causa não foram revelados, mas a revista “Rolling Stone” estima que a empresa discográfica tenha desembolsado uma verba superior a 300 milhões de dólares, o equivalente a 250 milhões de euros.
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Robert Zimmerman, nome de batizo de Bob Dylan, vendeu os direitos das músicas já existentes, cujas receitas geradas a partir de agora vão inteiramente para a Universal.
O negócio significa que quando um fã comprar um disco de Bob Dylan, editado até esta data, um tema for ouvido nas plataformas digitais ou uma música ser utilizada num anúncio, filme ou ser alvo de uma versão por outros artista, será a Universal a receber o dinheiro dos direitos de autor.
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O autor de “Blowin’ in the Wind,” é o mais recente artista a juntar-se à Universal, depois de nomes como Bruce Springsteen, Billie Eilish, Kendrick Lamar ou Post Malone.
O catálogo de Dylan, que recebeu o Nobel da Literatura de 2016, era administrado pela sua equipa nos Estados Unidos e pela editora Sony/ATV no estrangeiro.
"É um enorme orgulho. Bob é um dos grandes praticantes da arte de escrever música. Brilhante e comovente, inspirador e belo, perspicazes e provocantes, as suas canções são intemporais, quer tenham sido escritas há mais de meio século ou ontem", afirma Lucian Grainge, presidente da Universal Music.