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Carta de Marilyn Monroe a Joe DiMaggio leiloada por 350 mil euros

17 dez, 2020 - 06:56 • Lusa

“Querido Joe, sei que não tinha razão!” Assim começa a mensagem, escrita à mão na parte de trás de um recibo de lavandaria, que o jogador de basebol guardava na carteira, dobrado em quatro partes.

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Uma carta de desculpas da atriz Marilyn Monroe ao então marido, Joe DiMaggio, foi vendida na quarta-feira em Nova Iorque, num leilão, por cerca de 350 mil euros – o quádruplo do preço máximo estimado pelos especialistas.

A missiva íntima, escrita à mão na parte de trás de um recibo de uma lavandaria, tinha tanto significado para o jogador de basebol que a guardava na carteira, algo que é visível pelo estado frágil do pequeno pedaço de papel, que estava dobrado em quatro partes, adianta a agência de notícias espanhola Efe.

"Querido Joe, sei que não tinha razão! Agi assim e disse essas coisas porque estava magoada – não porque sentisse mesmo isso – e foi estúpido da minha parte estar magoada porque na realidade não havia razão suficiente para isso – na verdade, nenhuma", escreve a atriz na carta.

"Por favor, aceita as minhas desculpas e por favor, não, não, não, não fiques zangado com a tua bebé, que te ama muito. Com muito amor, a tua mulher (para toda a vida), Sra. J.P DiMaggio", escreve Marilyn Monroe no curto texto, que foi encontrado dentro da carteira de DiMaggio, juntamente com fotos de família e notas de uma moeda estrangeira.

Apesar de os especialistas da Christie's (empresa que fez o leilão) estimarem o preço da peça entre 50 mil e 100 mil dólares (cerca de 82 mil euros), a carta acabou por ser vendida por 425 mil dólares (cerca de 350 mil euros) num leilão intitulado "Uma coleção privada de memórias de basebol", que tinha 152 lotes.

De acordo com a Christie's, a carta "corrobora a relação amorosa, mas difícil" de Monroe e DiMaggio, que foram casados durante nove meses em 1954, e é mais uma prova de que não estava a tentar chamar a atenção da imprensa com o seu casamento.

"Durante muito tempo, houve rumores na comunicação social de que a relação tinha fins publicitários, o que se tem provado não ser verdade por vários documentos daquela época, entre os quais a carta em oferta", sublinha a casa de leilões.

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