13 jan, 2021 - 19:50 • Redação com Lusa
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Os equipamentos culturais terão de encerrar a partir das 00h de sexta-feira, em Portugal Continental, no âmbito das medidas anunciadas esta quarta-feira pelo Governo, face ao aumento contínuo dos números de mortes e infetados com Covid-19.
Portugal vai “regressar ao dever de recolhimento domiciliário”, a partir das 00h de sexta-feira, tal como em março e em abril, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa, em conferência de imprensa no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, alertando para este ser, simultaneamente, o momento “mais perigoso, mas também um momento de maior esperança” com as primeiras fases de vacinação em curso.
À semelhança do que aconteceu em março do ano passado, os equipamentos culturais voltam agora a ter de encerrar, suspendendo-se concertos, peças de teatro, exposições e outros espetáculos.
A paralisação da Cultura começou na segunda semana de março, depressa se estendeu a todas as áreas e, no final de 2020, entre “plano de desconfinamento” e estados de emergência, o setor somava perdas superiores a 70% em relação a 2019.
O primeiro-ministro reconhece que o setor da Cultura "tem-se queixado e com razão, porque é naturalmente atingido" pelo confinamento agora decretado, e remeteu para quinta-feira o anúncio de medidas de apoio.
Na quinta-feira, adiantou Costa, a ministra da Cultura e o ministro da Economia apresentarão "um conjunto de medidas de apoio aos setores que são particularmente atingidos".
De acordo com decisão do Governo, os equipamentos culturais terão de encerrar a partir das 00:00 de sexta-feira, em Portugal Continental, tal como aconteceu em março do ano passado.
Em 2020, a paralisação da Cultura começou na segunda semana de março, depressa se estendeu a todas as áreas e, no final de 2020, entre “plano de desconfinamento” e estados de emergência, o setor somava perdas superiores a 70% em relação a 2019.
Portugal vai “regressar ao dever de recolhimento domiciliário”, a partir das 00:00 de sexta-feira, tal como em março e em abril, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, na conferência de imprensa, alertando para este ser, simultaneamente, o momento “mais perigoso, mas também um momento de maior esperança”.
Na semana passada, várias estruturas da Cultura anunciaram a marcação de um protesto nacional para dia 30, de alerta para o que consideram a falta de respostas do Governo perante "as consequências devastadoras da pandemia".