06 mai, 2021 - 10:01 • Marta Grosso com BBC
O Twitter está a pedir aos utilizadores que analisem e revejam o que escrevem na rede e, sobretudo, as respostas "potencialmente prejudiciais ou ofensivas".
O primeiro passo foi dado no ano passado, em género de teste. Agora, a rede social que sempre enfrentou críticas sobre o comportamento abusivo dos utilizadores, vem dizer que os resultados mostram uma redução do número de respostas ofensivas.
Na quarta-feira, a empresa divulgou os números: 34% das pessoas reviram a resposta que iam dar “sem pensar” ou decidiram não enviar a resposta inicial.
Em média, foram escritas menos 11% de respostas ofensivas.
“Quer rever esta resposta?” é a pergunta que surge na nova ferramenta que a rede social já está a testar na plataforma IOS (Apple) e está a estender ao sistema Android.
De acordo com o Twitter, a nova ferramenta serve para perceber a natureza da relação entre as contas em causa: a que publica o ‘post’ e a que responde.
Há algum tempo que as várias empresas de redes sociais tentam reduzir os conteúdos considerados ofensivos, abusivos ou de assédio. De acordo com as estatísticas mais recentes do Twitter, avançadas pela BBC, entre janeiro e junho do ano passado, a plataforma removeu conteúdo potencialmente ofensivo de um milhão e 900 mil contas, e suspendeu 925.700 contas por violar as regras.
A estratégia não deixou de parte o ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acabou banido de várias redes sociais após os distúrbios no Capitólio, em 6 de janeiro.
Mas estas estratégias não são bem vistas por todos e geram controvérsia. Se muitos consideram que as redes sociais deviam ser mais agressivas no policiamento de abusos online e informações falsas, outros veem tais medidas como atos de censura.
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