16 jun, 2021 - 09:10 • Olímpia Mairos
Uma sede de uma Junta de Freguesia, um posto de transformação de energia, uma escola primária já desativada, um pavilhão multiusos, a sede de uma associação e o edifício de uma antiga ordenha são alguns dos espaços que, de 16 a 20 de junho, vão ganhar nova vida com o V Festival de Street Art – Sm’arte.
A iniciativa da autarquia de Bragança desenvolve-se em sete aldeias do concelho com outros tantos artistas que vão dar asas à imaginação em intervenções em torno do tema “Bragança. Naturalmente”.
“Uma decisão que visa, sobretudo, promover a coesão territorial concelhia e novas dinâmicas turísticas nas aldeias, dinamizar e promover a Rota da Terra Fria (pouco conhecida e visitada até então) e evitar o esgotamento de espaços na cidade para este tipo de intervenções”, explica a autarquia em comunicado.
A autarquia investe dez mil euros no evento que contempla as aldeias de Baçal, Deilão, Mós, Santa Comba de Rossas, São Julião de Palácios, Rebordãos e Zoio.
Conhecidas pelo seu património natural, cultural e etnográfico, estas aldeias vão transformar-se no palco de criação dos artistas locais Duarte Saraiva, Lucky Hell e Trip Dtos e do coletivo Ruído (Draw e Contra), Mário Belém, Zela e Fedor Rua Duarte.
Segundo o presidente da autarquia de Bragança, a “arte urbana nas aldeias promoverá um fluxo de visitantes, nomeadamente durante a realização das obras nos próximos dias para acompanhamento dos trabalhos em execução pelos artistas”.
O concelho de Bragança conta, já, com cerca de 50 intervenções de street art em diferentes espaços públicos e integra, desde 2018, a plataforma mundial de arte urbana.