04 out, 2021 - 16:16 • Maria João Costa
O livro “Viagens sem Bola”, de Rui Miguel Tovar, foi distinguido com o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, Associação Portuguesa de Escritores/Câmara Municipal de Braga
Editado em 2020 pela Quetzal, na coleção Terra Incógnita, o livro apresenta “uma perspetiva original em que a viagem surge como uma procura do fenómeno atual que é o do desporto no mundo”, segundo as palavras do júri.
O júri coordenado por José Manuel Mendes, constituído por Guilherme d’Oliveira Martins, Luísa Mellid-Franco e Paulo Moura refere que a obra de Rui Miguel Tovar compreende a viagem como “uma forma peculiar de caminhar, entendendo que o olhar do viajante não pode não partir da viagem em si”.
Numa reação, Francisco José Viegas, diretor editorial da Quetzal diz: “o Rui é um patife encantador, cheio de talento, génio, sensibilidade – e bons genes. Uma pessoa fica feliz. Como amigo do Rui e como seu editor”.
A editora lembra, em comunicado, que “Viagens sem Bola” “é uma divertida, iconoclasta, inesperada, culta e descontrolada viagem à volta do mundo do futebol mas, sobretudo, sobre tudo o resto. As cidades, a comida, as pessoas, a história de uma região ou o modo como se chega a certa aldeia. Viagens que não terminam, um ritmo que não tem outro igual.”
No valor monetário de 12 mil e 500 euros, o prémio ainda não tem data para ser entregue.
Rui Miguel Tovar faz parte do painel de comentadores do programa "Tertúlia Bola Branca" da Renascença, que é emitido às segundas-feiras, a partir das 19h30.