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​SAL, uma banda portuguesa nascida em pandemia, para consumir sem moderação

21 abr, 2021 - 15:48 • Maria João Costa

“Passo Forte” é o nome do single de apresentação de SAL. A nova banda portuguesa, que junta antigos elementos dos Diabo na Cruz, tem o novo disco pronto, mas ainda sem data de lançamento.

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Foto: Julia Lombão
Foto: Julia Lombão

Ainda não subiram ao palco, mas sentem o “entusiasmo do futuro”. Os SAL são uma nova banda portuguesa que nasceu e foi criada em plena pandemia, tem um disco de originais pronto a sair, mas aguarda por mostrá-lo em palco, ao público.

“Passo Forte” é o single de estreia dos SAL, uma banda que junta elementos que fizeram parte de Diabo na Cruz. À voz de Sérgio Pires juntam-se a bateria de João Pinheiro, o baixo de João Gil, as guitarras de Daniel Mestre e os teclados de Vicente Santos.

A ideia de criar um grupo surgiu no final da última tour de Diabo na Cruz, refere o vocalista. “Parte da banda sentiu que fazia todo o sentido continuar a tocar”, explica Sérgio Pires. Mas a pandemia trocou-lhes as voltas.

Em casa, parados, sentiram que “tinham aquele tempo extra” que procuravam para trabalhar no novo projeto musical. Usaram o tempo da pandemia para “compor e pensar na nova banda com calma”, diz Sérgio Pires.

O disco “já está pronto”, mas ainda não tem data de lançamento neste que tem sido um ano atípico também para o mundo dos espetáculos. “É um disco que viveu na pandemia, assim como os seus músicos. É nesse sentido um disco muito à flor da pele e fala muito daquilo que foram estes meses, para nós enquanto pessoas e músicos. Fala também muito da amizade, da resiliência e esperança no futuro”, conta Sérgio Pires.

O tema de estreia “Passo Forte” é carregada de “simbolismo”, admite o vocalista dos SAL. Além de simbolizar esse passo em frente que a banda deu, em plena pandemia, ao criar uma nova formação musical, é também o primeiro tema que compuseram.

Com letra de Lília Esteves, “Passo Forte” é um tema “pertinente”, afirma Sérgio Pires. “Queríamos continuar e esta letra representa isso. Vamos e vamos com força, porque é isso que faz sentido. A letra representa esse querer, essa vontade e essa resiliência”.

Os SAL já estão a trabalhar num segundo disco, enquanto preparam o lançamento do primeiro álbum de originais. Como identidade, esta banda apresenta-se como uma “banda de rock enérgico e alegre” com “imensa vontade de tocar”, confessa Sérgio Pires que fala das saudades do palco e do público.

Esta é música para “consumir sem moderação” aponta o vocalista que canta os versos que dizem “Passo forte/Olhos postos no caminho que vem/Além/Por quem/Se ergue o sol de manhã”.

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