31 mar, 2022 - 15:47 • Rosário Silva
“De Hollywood à Filarmónica” é o concerto de abertura, no sábado, 2 de abril, da segunda edição do Festival Arte(S)em Palco, em Reguengos de Monsaraz.
A Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense dá o pontapé de saída, com um concerto, a partir das 17h00, na Praça da Liberdade, onde vão ser interpretadas “as grandes obras musicais e algumas das mais famosas partituras de filmes de Hollywood e da Broadway”, revela a organização.
Com entrada livre, o Festival Arte(S)em Palco decorre entre os meses de abril e julho e é promovido pela Bolsa D’Originais Associação Cultural, com o apoio do município de Reguengos de Monsaraz e das juntas de freguesia do concelho, e o patrocínio da Direção Geral das Artes (DGArtes).
O programa, que integra 16 espetáculos de musica, teatro e marionetas, vai percorrer 14 localidades deste concelho do distrito de Évora, para levar a cultura ao público mais isolado e envelhecido.
"Inserido num território geográfico de baixa densidade populacional e numa região já de si isolada do meio cultural nacional, o festival tem como objetivo principal ir ao encontro da população mais desfavorecida culturalmente, levando as pessoas a vivenciar e ter contacto com atuações artísticas às quais só poderiam ter acesso nos grandes centros urbanos”, é explicado.
Segundo a DGArtes, o evento surge como uma importante “expressão artística e cultural, para combater o empobrecimento e isolamento social”, e vai partilhar com o público “momentos artísticos únicos, nunca antes assistidos nessas localidades".
Depois do concerto de inauguração, com a Banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, a noite de 2 de abril vai ser preenchida com o espetáculo do Quas’In Modus - Quinteto de Sopros, que propõe aos “espetadores uma viagem pelos sons do continente americano, numa fusão da música erudita com o jazz e o tango”.
Um espetáculo agendado para o Centro Cultural Caridadense 1º de Maio, na Caridade. Repete no dia seguinte, no Centro de Recreio e Convívio Maria Gabriela Leónidas, em Santo António do Baldio.
No dia 9 de abril o Quarteto de Cordas Intermezzo vai tocar na Igreja Matriz de São Pedro do Corval. Neste concerto, o grupo “vai apresentar um repertório com obras dos períodos Barroco, Clássico e Romântico, de compositores como Mozart, Haydn, Vivaldi e Bach”.
No mês de maio, dia 7, é a vez de atuar o Dueto de Guitarras de Évora que sugere um programa eclético, “incidindo na cultura musical de Portugal, Espanha, Itália, Brasil, Argentina, México e Japão, com músicas de Astor Piazzolla, Silvestre Fonseca, Blas Sanchez, Celso Machado, Ferdinando Carulli, entre outros”.
O dueto vai atuar no Centro Cultural Cumeadense, na Cumeada, e no dia seguinte, dia 8, apresenta-se no jardim público de Perolivas.
“Histórias do 25 de Abril” com Maurício Rebocho e Versátil Ensemble é um espetáculo de marionetas de luva com uma vertente pedagógica, mas dirigido a todas as idades, que vai ser apresentado no dia 21 de maio, no Centro Cultural e Recreativo da Barrada. Repete no dia 22, noLargo da Igreja do Carrapatelo.
Este espetáculo com Maurício Rebocho nas marionetas tem seis músicos em palco, “que ao longo da história dão vida ao enredo interpretando músicas alusivas à época de cantores como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Paulo de Carvalho”.
Em junho, o festival vai até ao Centro de Recreio Popular de Motrinos, no dia 3, com o Ensemble Med e, no dia 4, na Praça Bernardino Cruz, no Campinho.
O concerto intitulado “Diálogo Interculturas no Mediterrâneo Medieval”, apresenta um “programa intimista que homenageia o património musical medieval de raiz mediterrânica”.
“Sons do Deserto”, um projeto de criação em coprodução da Companhia TEatroensaio – Teatreia Associação Cultural e da Bolsa D’Originais Associação Cultural, chega a 18 de junho, ao Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz e, no dia seguinte, é apresentado na Praça de Armas do Castelo de Monsaraz.
Construído através “da poesia de Ibn-Ammar e de Al-Mutamid e da música de raiz arabista”, o projeto relembra “o sincretismo cultural que está na base da nossa civilização”.
O programa prossegue com o grupo Essências de Marimba, no dia 1 de julho, no Telheiro e, no dia seguinte, vai até ao Largo do Cruzeiro de S. Marcos do Campo.
No dia 9 de julho, o Quarteto Chapa 4 sobe ao palco do Centro de Convívio do Outeiro com um programa que inclui diferentes estilos e épocas musicais.
A Banda da Sociedade Filarmónica Corvalense fecha, à noite, a segunda edição do Festival Arte(S)em Palco, com concerto “Percursos Filarmónicos” no polidesportivo do Outeiro.