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O "ouvinte especial" Marcelo diz que a Renascença é "portadora de esperança"

08 abr, 2022 - 10:13 • Miguel Coelho , Inês Braga Sampaio

Presidente da República telefonou à Renascença, para dar os parabéns pelos 85 anos de uma rádio que acompanha desde os anos 50, tanto como ouvinte como colaborador.

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O "ouvinte especial" Marcelo diz que a Renascença é "portadora de esperança"

O Presidente da República telefonou, esta sexta-feira, à Renascença, para dar os parabéns pelos 85 anos da rádio.

"Ouvinte especial" assumido, Marcelo Rebelo de Sousa, que estabeleceu ligação no final da emissão especial do programa As Três da Manhã no navio-escola Sagres, classificou a Renascença como "uma voz de esperança".

"É essa esperança na paz, esperança no entendimento, esperança na superação das crises, esperança em que isso aconteça na Europa e também em Portugal. Tudo isso deve mover-nos e a Renascença é portadora de esperança. É essa a minha mensagem", assinalou.

Ouvinte "especial" e colaborador


Marcelo enviou "um grande abraço" a uma rádio que acompanha desde os anos 50, tanto como ouvinte como colaborador.

"Sou ouvinte especial desde há muito tempo. Recordo-me de ouvir desde os anos 50 e fui colaborador da Renascença. Reconheço por experiência, por dentro e por fora, aquilo que foi o vosso contributo e queria agradecer-vos como conhecedor, cidadão e Presidente da República portuguesa esse contributo."

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A Renascença é uma voz de esperança sempre

"São 85 anos. Mudaram os regimes económicos, mudaram os regimes políticos, mudaram os regimes sociais. Tudo mudou e a Renascença soube adaptar-se e ajustar-se. Soube, nomeadamente, em alturas cruciais, ajustar-se a novas gerações, com programas e canais diferentes, com perspetivas que se foram abrindo a toda a sociedade portuguesa. Essa é a gratidão que queria exprimir", acrescentou.

O Presidente da República recordou, ainda, a altura em que colaborava com a rádio católica portuguesa, primeiro parcialmente e depois a tempo inteiro, e contou uma história curiosa.

"Havia um senhor muito simpático, que tinha vindo de África, e me arranjava sempre o melhor caril. Havia sempre um toque pessoal entre as pessoas", lembrou.

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