Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Macedo de Cavaleiros quer ser a capital da arte contemporânea em Trás-os-Montes

26 abr, 2022 - 11:12 • Olímpia Mairos

Primeira edição da bienal arranca a 29 de junho e vai ter uma duração de três meses. Contará com 50 a 60 artistas portugueses e estrangeiros, nomeadamente dos Estados Unidos da América, Holanda, Bélgica, Japão e Espanha.

A+ / A-

Macedo de Cavaleiros está a preparar a Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes que vai decorrer entre 29 de junho e 29 de setembro.

A iniciativa denominada “Linha de Água” quer fomentar a criação e reflexão artística contemporânea, contextualizada na singularidade do território do Nordeste Transmontano, no património da fauna e flora da paisagem protegida.

“É uma ode à arte contemporânea, aos artistas e a todos aqueles que têm trabalhado neste campo”, explica o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros.

Segundo Benjamim Rodrigues, “é também um veículo para a cultura e uma forma de os macedenses terem acesso a obras de artistas portugueses e estrangeiros, de forma gratuita, e que de outro modo apenas teriam acesso percorrendo centenas de quilómetros”.

A mostra coletiva visa constituir-se, assim, como um projeto que reúne em conjunto a iniciativa de artistas, curadores e especialistas de arte que se dedicam à prática e investigação artística e a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.

A ideia, sustenta o autarca Benjamim Rodrigues, é “fazer de Macedo de Cavaleiros a capital da arte contemporânea em Trás-os-Montes, fazer um investimento no território artístico do concelho e da região”.

O evento, já mereceu os elogios do presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, classificando-o como “um verdadeiro passaporte para uma efetiva promoção da arte contemporânea portuguesa num tempo de múltiplos desafios”.

De acordo com este responsável, a valorização da difusão da pluralidade artística tem uma “relevância estratégica” e um “papel importantíssimo” para o Turismo do Porto e Norte.

Luís Pedro Martins lembra ainda que o Norte tem o “estatuto de berço de grandes artistas”, cujas obras dignificaram o país além-fronteiras.

A primeira “Linha de Água” arranca a 29 de junho, feriado municipal, e irá prolongar-se por três meses com exibições de pintura, escultura, cerâmica, fotografia e instalação, que estarão expostas no Centro Cultural, no Museu de Arte Sacra, na nova sede do Geopark Terras de Cavaleiros (na Estação de Macedo de Cavaleiros) e nas sedes e igrejas das juntas de freguesia.

A iniciativa contará com 50 a 60 artistas portugueses e estrangeiros, nomeadamente oriundos dos Estados Unidos da América, Holanda, Bélgica, Japão e Espanha.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+