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Museu do Tesouro Real é inaugurado a 1 de junho no Palácio da Ajuda

25 mai, 2022 - 15:04 • Maria João Costa

A inauguração chegou a estar prevista para novembro do ano passando, mas foi adiada para depois das eleições. António Costa, o ministro da Cultura, o autarca de Lisboa e José Luís Arnaut, da Associação Turismo de Lisboa, marcarão presença na abertura, a 1 de junho.

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Vai ser a caixa-forte para guardar e mostrar mil jóias da coroa portuguesa. Parte da verba para construir este Museu do Tesouro Real veio da indeminização que Portugal recebeu na sequência do roubo das joias reais, numa exposição na Holanda.

O Museu do Tesouro Real que é inaugurado no próximo dia 1 de junho, no Palácio Nacional da Ajuda, já foi por várias vezes adiado. A sua abertura chegou a estar prevista para novembro do ano passado e chegou mesmo a acontecer uma visita com a presença do primeiro-ministro e Presidente da República. Mas a inauguração ficou adiada para depois das eleições.

A cerimónia contará com a presença do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, do autarca de Lisboa, Carlos Moedas, do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e do presidente adjunto da Associação Turismo de Lisboa, José Luís Arnaut, indicam em comunicado os promotores do projeto.

À frente do museu vai ficar José Alberto Ribeiro, o atual diretor do Palácio Nacional da Ajuda, que acumulará funções, enquanto diretor científico do Museu do Tesouro Real, e Pedro Moreira, enquanto diretor de operação.

Na apresentação do projeto feita em junho do ano passado, foi revelado o interior do projeto que ficou a cargo do arquiteto João Carlos Santos, também atual diretor-geral do Património Cultural. As jóias serão expostas dentro de uma caixa-forte com alta segurança localizada num edifício que fez o remate do Palácio Nacional da Ajuda.

A ala poente possui uma estrutura em vidro com lâminas verticais, que ilumina os pisos onde está a caixa-forte com 40 metros de cumprimento, dez de largura e dez de altura.

"Após mais de dois séculos do lançamento da primeira pedra, em novembro de 1795, pelo príncipe regente, D. João, e depois de várias vicissitudes na história trágica da construção do palácio, finalmente deu-se a coincidência de um grupo de personalidades ter tido a coragem de acabar com a maldição que sobre ele se abatia", comentou, na altura da inauguração da nova ala, o arquiteto João Carlos Santos.

O público vai poder visitar 11 núcleos expositivos onde são mostradas, além das joias, outras peças raras em ouro e diamantes vindas do Brasil, moedas e medalhas reais, objetos como salvas e pratas quinhentistas, alfaias litúrgicas e paramentos religiosos ou peças das coleções particulares do rei Fernando II. A coleção do Tesouro Real nunca antes foi exposta na totalidade, como será agora no novo museu que terá custado 31 milhões de euros.

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