31 mai, 2022 - 15:45 • Lusa
Uma nova versão da comédia portuguesa "O Pai Tirano", realizada por João Gomes e que pretende "pôr a nu o que é ser português", estreia-se nos cinemas a 14 de julho, revelou esta terça-feira a distribuidora Cinemundo.
O filme é produzido por José Francisco Gandarez e conta com argumento de Patrícia Muller e Miguel Viterbo, adaptando para 2022 uma história original passada nos anos 1940: "Chico ama Tatão, que é cortejada por Artur. Graça ama Chico mas não sabe que ele ama Tatão".
O elenco desta nova comédia conta com nomes como José Raposo, Carolina Loureiro, Rita Loureiro, Mafalda Vilhena, Jessica Athayde e Rita Blanco.
"O Pai Tirano", o filme original, estreou-se em 1941, com realização de António Lopes Ribeiro.
Em setembro de 1941, quando se estreou nos cinemas, o filme foi apresentado como "uma comédia que se destina a fazer rir o público saturado pelas inúmeras preocupações em que a situação internacional o traz", como se lê na publicação Animatógrafo, que António Lopes Ribeiro dirigia.
Vasco Santana, Ribeirinho, Laura Alves, Leonor Maia, Graça Maria, Teresa Gomes, Luíza Durão, Artur Duarte e Barroso Lopes são alguns dos atores do elenco original.
"O pai tirano" é considerado um clássico do cinema português, juntando-se a outras obras de comédia como "A canção de Lisboa" (1933) ou "O pátio das cantigas" (1942), e é também o primeiro filme da produtora de António Lopes Ribeiro.
Na mesma produtora, António Lopes Ribeiro produziu, por exemplo, "Aniki Bobó" (1942), de Manoel de Oliveira, e outros filmes que o próprio realizou, como "Amor de Perdição" (1943).
A nova versão do filme representa ainda a estreia de João Gomes nas longas-metragens, uma vez que do seu currículo faz parte sobretudo realização de telenovelas.
"O pai tirano" é considerado um clássico do cinema português, juntando-se a outras obras de comédia como "A canção de Lisboa" (1933) ou "O pátio das cantigas" (1942), e é também o primeiro filme da produtora de António Lopes Ribeiro.
Na mesma produtora, António Lopes Ribeiro produziu, por exemplo, "Aniki Bobó" (1942), de Manoel de Oliveira, e outros filmes que o próprio realizou, como "Amor de Perdição" (1943).
A nova versão do filme representa ainda a estreia de João Gomes nas longas-metragens, uma vez que do seu currículo faz parte sobretudo realização de telenovelas.