12 jul, 2017 - 12:24 • Olímpia Mairos
O Quintanilha Rock, festival de verão, que há 17 anos atrai milhares de pessoas à aldeia raiana de Quintanilha e ao Parque do Colado, junto ao Rio Maçãs, quer afirmar-se “cada vez mais como um festival ibérico”, porque “esta é a singularidade”, explica Leonor Afonso, da ArtiColado, associação responsável pela organização do Quintanilha Rock 2017.
O evento, a realizar-se entre 13 e 15 de Julho, têm um palco em Portugal e outro em Espanha e os cabeça de cartaz são os portugueses First Breath After Coma
Pelos dois palcos vão passar bandas portuguesas e espanholas, com destaque, do lado português, além dos First Breath After Coma, para Xinobi, Marvel Lima, The Twist Connection ou Alek Rein.
De Espanha vêm os galegos Guerrera, Jupiter Lion, Melange, Zulu Zulu e Mohama Saz.
Para além da diversidade de programação, interacção com a comunidade local e o cenário natural deste sítio, em pleno Parque Natural de Montesinho, da Rede Natura 2000, com espécies de fauna e flora em vias de extinção, o festival é também um momento de promoção da gastronomia regional com ofertas apenas à base dos produtos e pratos locais.
Os passes gerais para os três dias de festival custam 15 euros e os diários seis euros. Quem optar pela pulseira, poderá usufruir de campismo.
O evento disponibiliza transporte gratuito durante os três dias, com um autocarro a fazer a ligação entre Bragança e a aldeia de Quintanilha.
A questão ambiental é uma preocupação reforçada este ano, com a instalação de ecopontos no recinto e a oferta de cinzeiros portáteis aos visitantes.
O Município de Bragança apoia o festival, tendo contribuído com 6 mil euros, para além do apoio logístico na cedência de equipamentos.
O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, justifica, referindo que a iniciativa “marca positivamente o panorama local, regional e até nacional”, e “contribui para a promoção do território com a vertente transfronteiriça e a dinamização, que é fundamental”.