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Homem-Aranha faz 60 anos e há festa no Festival de BD da Amadora

20 out, 2022 - 15:04 • Maria João Costa

De 20 a 30 de outubro, a Amadora recebe o maior festival de Banda Desenha em Portugal. Há 13 exposições para ver de autores nacionais e internacionais, uma delas celebra os 60 anos do Homem-Aranha e outra as mulheres que fazem BD em Portugal e França.

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É um super-heróis e é sexagenário. O Homem-Aranha é uma das personagens de Banda Desenhada (BD) homenageada na edição do Festival de BD da Amadora que começa esta quinta-feira e decorrerá até 30 de outubro.

A exposição que “cobre as seis décadas de história do herói” reúne cerca de 50 originais que chegaram de várias coleções privadas norte-americanas. A mostra motiva também a vinda a Portugal de um dos criadores da Marvel, o ilustrador Bob McLeod que marca presença no festival.

“Com uma atenção especial ao trabalho desenvolvido em Portugal com o Homem-Aranha, serão destacadas as várias editoras e as séries de televisão que por cá foram passando”, indica a organização do festival em comunicado.

Outra das exposições que a BD da Amadora organiza este ano dá destaque à BD feita por mulheres. “4 Quartos (e são nossos!)” é uma exposição comissariada pela jornalista Sara Figueiredo Costa que dá a conhecer trabalhos em torno dos “direitos das mulheres”.

A exposição reúne trabalhos das portuguesas Joana Mosi e Patrícia Guimarães, e das francesas Elléa Bird e Blanche Sabbah. As quatro artistas que marcarão presença na Amadora integram esta mostra feira em parceria com o festival de banda desenhada de Lyon, e que está ainda integrada na Temporada Cruzada Portugal-França.

Na edição 33 deste Amadora BD, há ainda outras exposições para explorar, uma delas dedicada ao livro multipremiado “Balada para Sophie”, de Filipe Melo e Juan Cavia. Em comunicado, o festival explica que “a obra conta a história de Julien Dubois, um pianista em fim de vida, que amargurado e atormentado por um sucesso que não pretendia, acede a contar a história da sua vida a uma inesperada jornalista que aparece na sua mansão”.

Esta exposição que destaca o livro que venceu em 2021 os Prémios de Banda Desenhada da Amadora (PBDA) como a Melhor Obra de Banda Desenhada de Autor Português contará com um piano que estará no pavilhão central em diálogo com as pranchas originais do ilustrador Juan Cavia.

Além de encontros com autores e diversas exposições na Galeria Artur Bual e na Biblioteca Fernando Piteira Santos, uma das novidades deste ano do Festival de BD da Amadora é uma zona de ‘gaming’ para os aficionados.

Em cartaz na edição deste ano há ainda uma exposição intitulada “Os Portugueses”, de Olivier Afonso & Chico, artistas que marcarão presença no festival. E “Armazém Central”, de Régis Loisel e Jean-Louis Tripp.

“A ação desta obra decorre numa aldeia rural perdida na imensidão do Quebeque, nos anos 20 do século XX e relata a vida (aparentemente simples e banal) dos habitantes da pequena paróquia de Notre-Dame-des-Lacs. Aos protagonistas, Marie (dona da única loja – o Armazém Central – num raio de muitos quilómetros) e Serge (forasteiro que chega à aldeia e revoluciona o modo de estar e de pensar de muitos dos seus habitantes reavivando em Marie sentimentos que ela pensava há muito perdidos) junta-se uma rica galeria de personagens que, ao longo de nove volumes, levam os leitores a pensarem no sentido e simplicidade da vida, desejando o regresso às coisas mais autênticas”, explica a organização em comunicado.

O festival que hoje começa está aberto de segunda a quinta-feira das 10h às 20h, às sextas, sábado, domingo e feriado alarga o horário até às 21h e pode ser visto no Ski Skate Amadora Park, na Galeria Municipal Artur Bual e na Bedeteca da Amadora.

Criado em 1990, o festival Amadora BD é uma iniciativa da Câmara Municipal da Amadora organizado ininterruptamente há 32 anos e é considerado o mais importante festival de banda desenhada em Portugal e um dos mais aclamados a nível europeu.

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