05 nov, 2022 - 08:51 • Lusa
Mais de 3,2 milhões de livros foram vendidos entre junho e setembro deste ano em Portugal, o que representa um aumento de 8,1% comparativamente ao mesmo período de 2021, revelou a associação representativa do setor.
De acordo com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que recorre a dados disponibilizados pela consultora GfK, no terceiro trimestre de 2022 foram vendidos 3.251.939 livros, correspondendo a um encaixe de 43,7 milhões de euros.
Em termos de valores de vendas, estes 43,7 milhões de euros representam um aumento de 12,4% face ao terceiro trimestre do ano passado.
Entre junho e setembro, o preço médio do livro fixou-se nos 13,45 euros, ou seja, 4% mais caro do que em período homólogo de 2021.
No segundo trimestre deste ano, entraram 2.159 novos livros em circulação no mercado.
Relativamente aos pontos de venda, 68,4% dos livros vendidos foram escoados por livrarias, enquanto 31,6% foram vendidos por hipermercados, o que se reflete nos valores de venda, já que 78% do total foi para as livrarias e 22% para os hipermercados.
De acordo com a APEL, em termos de exemplares, os livros mais vendidos no terceiro trimestre foram os de ficção, representando 33,5% do total, logo seguidos dos livros de não ficção (33,4%), de literatura infanto-juvenil (29,9%) e campanhas/exclusivos (3,2%).
No entanto, em termos de vendas, os livros de não ficção representaram a maior fatia de encaixe, com 38,3% do total dos 43,7 milhões de euros, seguindo-se os de ficção (37,1%), os de literatura infanto-juvenil (23,8%) e os de campanhas/exclusivos (0,9%).