07 dez, 2022 - 12:47 • Teresa Paula Costa
Um casal americano conseguiu encontrar a sua filha, 51 anos depois de esta ter sido, segundo a própria família, raptada por uma "baby sitter".
Jeffrie Highsmith e Alta Apantenco viviam em Fort Worth, no Texas, quando a sua filha, de apenas 22 meses, Melissa Highsmith, foi raptada em agosto de 1971. A história é contada pelo jornal "USA Today".
Durante décadas, a família não conseguiu descobrir o que tinha acontecido ao bebé, apesar de seguir todas as pistas que apareciam. Anualmente, celebravam o aniversário de Melissa, na esperança de voltarem a ver a filha.
O desfecho do caso surgiu graças a um teste de ADN que estabeleceu a ligação com Melanie, a filha de uma mulher que residia na própria cidade de Fort Worth.
Numa página do Facebook que a família tinha criado sobre o desaparecimento da criança, Jeffrie Highsmith e Alta Apantenco escreveram: “Vimos as fotografias dela, soubemos da sua marca de nascimento e reparámos que o seu aniversário era tão perto do da nossa Melissa e soubemos, sem sombra de dúvida, que era a nossa menina.”
Em declarações ao "USA Today", o departamento da Polícia de Forth Worth disse que vai conduzir um teste oficial de ADN para confirmar a identidade de Melissa Highsmith e que vai trabalhar com a família para tentar descobrir o que aconteceu, embora o alegado crime já tenha prescrito.
Melissa Highsmith já se encontrou pela primeira vez, em mais de 50 anos, com os seus pais biológicos.
Em entrevista ao CBS News Dallas-Fort Worth, a filha reunida com os pais biológicos disse sentir-se “perplexa”, embora fosse “a sensação mais maravilhosa do mundo.”
Revelou ainda que tinha tido conhecimento do seu rapto depois da mensagem que o pai lhe tinha mandado pelo Facebook na sequência dos resultados do teste.
Segundo a mulher, a sua cuidadora, cuja identidade é desconhecida, saberia quem Melissa era na verdade.