24 mai, 2023 - 19:56 • Diogo Camilo
A "rainha do Rock n'Roll", Tina Turner, morreu esta quarta-feira, aos 83 anos, e deixa alguns dos maiores êxitos musicais dos anos 80 e 90.
A sua versão de "Proud Mary", lançada dois anos depois do original dos Creedence Clearwater Revival, em 1971, valeu-lhe um Grammy e foi o lançamento de uma carreira brilhante.
Em 1984 lança o álbum "Private Dancer", com que venceu o Grammy de "Álbum do Ano", tornando-se a mais velha artista feminina a solo a atingir o topo da lista da Billboard, com 44 anos.
Entre as músicas do álbum estavam outros êxitos da norte-americana, como "What's Love Got to Do with It" e a versão de "Tonight", com David Bowie.
Em 1967, a cantora tornou-se a primeira mulher e artista negra a ser capa da Rolling Stone, que a considerou uma dos 100 Maiores Artistas de todos os tempos em 2008.
Em 1985 é lançado o filme Mad Max, em que é atriz principal ao lado de Mel Gibson, e no qual "We Don't Need Another Hero (Thunderdome)" é a música da trama.
Ao todo, na sua carreira, Tina Turner venceu 12 Grammys, incluindo três prémios do Hall of Fame, e vendeu mais de 100 milhões de álbuns.
Em 1986 lança "Break Every Rule" que dá origem à tour com o mesmo nome, na qual quebrou o recorde de assistência num concerto, quando 180 mil pessoas encheram o Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.
Com o álbum seguinte, "Foreign Affair", surge um dos seus maiores êxitos: "The Best", lançado em 1989.
É com este álbum que surge em Portugal, quando atuou em 1990, no Estádio de Alvalade. Voltaria a Lisboa em 1996, para um concerto no Estádio do Restelo.
Em 1993 surge o último grande êxito: uma colaboração com o italiano Eros Ramazzotti em 1997, "Cose della vita (Can't Stop Thinking of You)", a acompanhar o original lançado quatro anos antes.