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São Carlos estreia Madame Butterfly com elenco quase todo português

04 out, 2023 - 09:00 • Maria João Costa

A nova produção da ópera trágica de Gicamo Puccini vai estar em cena até dia 14. Com direção musical de Antonio Pirolli e encenação de Jacopo Spirei conta com o tenor português Carlos Cardoso num dos principais papéis.

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Já não é a primeira vez que Carlos Cardoso faz uma Madame Butterfly, mas o premiado tenor português sente-se honrado por poder fazer um dos papéis principais na encenação que estreia dia 4 de outubro no Teatro Nacional São Carlos, em Lisboa.

O tenor natural de Cinfães trabalha desde 2017 na Alemanha, em Essen, vir a Lisboa para esta produção é nas suas palavras “estrar com amigos” e sentir-se em casa no São Carlos. A encenação assinada por Jacopo Spirei confere-lhe um dos papéis principais. Carlos Cardoso vestirá a personagem de Pinkerton.

Ao seu lado terá no papel titular de Cio-Cio-San, Zarina Abaeva, nas récitas de dia 4, 6, 8, 10 e a Elisa Cho nos dias 12 e 14 de outubro. O resto do elenco é maioritariamente português, sendo a direção musical a cargo do maestro Antonio Pirolli.

Nova produção de Madama Butterfly de Giacomo Puccini com que o teatro de ópera português marca a abertura da temporada lírica conta a história trágica de uma jovem japonesa de 15 anos que é oferecida em casamento ao oficial da marinha norte-americana, Pinkerton.

Em entrevista à Renascença, Carlos Cardoso lembra que já fez quatro vezes uma Madame Butterfly na sua carreira. Ele que já trabalhou muitos anos em Itália, refere que “esta é uma das óperas mais feitas do reportório italiano”.

Sobre a história, Carlos Cardoso lembra que a personagem feminina, Cio-Cio-San “vem de um abuso social e cultural, que é algo que ainda hoje existe, e procura um escape para tentar sair daquela sociedade e daquele mundo”.

O espetáculo que agora sobe ao palco conta com os residentes Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. No elenco encontramos, entre outros, alguns dos mais conhecidos cantores líricos como Cátia Moreso, Marco Alves dos Santos ou João Oliveira.

Já os figurinos da responsabilidade de Nuno Velez recuperam um guarda-roupa “confecionado no Japão, para uma produção que subiu à cena na década de 70 do século passado”, no São Carlos, indica o teatro em comunicado.

A ópera terá recitas dias 4, 6, 10, 12 e 14 de outubro, pelas 20 horas e no dia 8 de outubro pelas 16 horas.

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