09 jan, 2024 - 16:48 • Lusa
A catedrática Maria Irene Ramalho da Universidade de Coimbra conquistou nesta terça-feira o Prémio Vergílio Ferreira 2024 da Universidade de Évora, pelo seu contributo para "o diálogo entre a literatura portuguesa e as literaturas Anglo-Saxónicas", revelou a academia alentejana.
Professora catedrática jubilada da Secção de Estudos Anglo-Americanos do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Maria Irene Ramalho é, desde 1999, "international affiliate" do Departamento de Literatura Comparada da Universidade de Wisconsin-Madison, onde leciona regularmente como professora visitante.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Universidade de Évora (UÉ) anunciou que o júri, reunido nesta terça-feira, decidiu atribuir o prémio por unanimidade a Maria Irene Ramalho, "pelo seu contributo para o incremento do diálogo entre a literatura portuguesa e as literaturas Anglo-Saxónicas e em geral pela internacionalização da literatura portuguesa".
A professora catedrática jubilada da Secção de Estudos Anglo-Americanos do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra contou à Lusa que recebeu a notícia da atribuição deste prémio quando estava a assistir a uma prova de doutoramento na plataforma Zoom.
Nesta edição, o júri do Prémio Literário Vergílio Ferreira foi presidido pelo professor da Universidade de Évora Antonio Sáez Delgado, acompanhado dos docentes universitários Joana Matos Frias, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, António Apolinário Lourenço, da Universidade de Coimbra, Elisa Nunes Esteves, da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora, e do crítico literário Ricardo Viel.
Instituído pela UÉ em 1996, para homenagear o escritor que lhe dá o nome, o Prémio Literário Vergílio Ferreira destina-se a galardoar anualmente o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante nos domínios da ficção e/ou ensaio.
Em 2023, o Prémio Vergílio Ferreira distinguiu o escritor angolano Ondjaki. Na primeira edição, foi premiada a escritora Maria Velho da Costa.