06 fev, 2024 - 07:30 • João Malheiro
A mulher de Bruce Willis vai lançar um livro a detalhar a experiência de descobrir que o famoso ator tinha demência e de como é cuidar do marido diagnosticado com demência.
Depois de ser diagnosticado com afasia, em 2022, a família do ator anunciou que ele deixaria a representação. Um ano depois, o estado de saúde evoluiu para aquele tipo de demência (frontotemporal), que não tem tratamento nem cura e afeta os lobos frontais e temporais do cérebro.
Agora, Emma Heming Willis explica que lançará um livro em 2025 que espera ser "um guia útil e inspirador" para quem cuida de um familiar que sofre deste tipo de doença.
Numa entrevista citada pelo "The Guardian", a mulher de Bruce Wills refere que "o primeiro contacto com a doença costuma ser no momento de diagnóstico" e que é imperativo para todos que haja "acesso a recursos e informação imediato".,
"Pela minha experiência e a de outros cuidadores com quem contactei, o cenário é sempre o mesmo: Saímos da consulta sem qualquer recurso ou apoio e com um diagnóstico que nem consigo pronunciar", conta.
Em setembro, Emma Willis tinha dito que era agora a cuidadora informal do marido a tempo inteiro e que "era difícil de saber" se o próprio percebe o seu diagnóstico.
A mulher do famoso ator refere que, hoje em dia, tem "muito mais esperança" e valoriza a conexão que formou "com uma incrível comunidade".
"Espero ajudar e empoderecer outros, especialmente cuidadores que acabaram de receber estas notícias que mudam vidas. Eles têm de saber que não estão sozinhos e há apoio e até esperança", realça.
Bruce Willis é, ainda, um dos rostos mais reconhecíveis de Hollywood, tendo protagonizado clássicos como "Die Hard", "Pulp Fiction", "Os 12 Macacos" e "O Sexto Sentido".
O diagnóstico de demência frontotemporal prevê uma esperança de vida de mais seis a 13 anos.