23 fev, 2024 - 16:42 • Lusa
As obras do "metrobus" do Porto na Avenida da Boavista vão cortar, a partir de segunda-feira, acessos às ruas de O Primeiro de Janeiro e de Campinas, de acordo com um comunicado divulgado esta sexta-feira pela Metro do Porto. "Não será permitido, também desde 26 de fevereiro e até 12 de março, virar para a rua O Primeiro de Janeiro. O segmento inicial desta artéria fica, neste período, com a circulação proibida, exceção feita aos moradores", pode ler-se num comunicado hoje publicado pela transportadora.
Segundo a Metro do Porto, "os condutores que se dirijam para a zona do Bessa através da Boavista, podem fazê-lo pelas ruas de Azevedo Coutinho e António Maria de Sena", refere no comunicado. Quanto ao acesso à rua de Campinas, "fica impedido ao tráfego rodoviário na segunda-feira e até ao início de abril", devendo-se "à realização de trabalhos nas infraestruturas de abastecimento das águas".
"Todo o segmento situado entre a entrada lateral do Colégio do Rosário, que mantém a acessibilidade, e a Avenida da Boavista fica, assim, com a circulação proibida", refere a transportadora. A Metro do Porto refere que "os automobilistas que pretendam dirigir-se para a Avenida Antunes Guimarães, para Aldoar ou para a zona poente da Avenida da Boavista a partir da rua Alberto de Macedo devem seguir pela rua Alberto de Serpa", e quem queira seguir "para a zona nascente da Boavista deve utilizar a rua Melo Leote".
O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) este ano.
As obras da primeira fase arrancaram no final de janeiro de 2023, estando previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
Os veículos do serviço, autocarros a hidrogénio semelhantes aos do metro convencional, serão construídos pelo consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, num contrato adjudicado por 29,5 milhões de euros.
Inicialmente, o projeto do "metrobus" estava previsto apenas até à Praça do Império, mas como o valor da adjudicação (25 milhões de euros) ficou abaixo dos 66 milhões de euros, o Governo decidiu fazer uma extensão do serviço até à Praça Cidade do Salvador, conhecida como Anémona, em Matosinhos.
O "metrobus" do Porto vai ficar 10 milhões de euros mais caro do que os 66 milhões inicialmente previstos, segundo uma resolução do Governo publicada em 17 de novembro.
O investimento inicialmente previsto para o "metrobus", de 66 milhões de euros, é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e os 10 milhões adicionais poderão ser também financiados pelo PRR, pelo Fundo Ambiental ou pelo Orçamento do Estado.