03 abr, 2024 - 13:11 • Redação
Para dar continuidade ao programa de terça-feira, Joana Marques continua a atender os "queixosos do Extremamente Desagradável".
A edição desta quarta-feira começa com os comentários de Sandra Felgueiras, que acusa Joana de “humilhar” os outros sem nunca ter “privado com as pessoas”. Joana revela então que, a partir de agora, se traça “um novo limite do humor: pode-se falar de qualquer pessoa, desde que antes se prive com ela”.
Joana acata as críticas de Sandra Felgueiras e demonstra como deve ser o seu novo método de trabalho: liga para “Conceição Lino” e pede para "privar com ela” esta tarde, uma vez que quer falar sobre a mesma no Extremamente Desagradável do dia seguinte.
No entanto, “Conceição Lino” esta muito ocupada e só tem uma vaga na agenda em maio, o que leva Joana a concluir que este novo método “inviabiliza o Extremamente Desagradável”.
A outra lesada do programa é Rita Pereira, que, segundo Joana, está “obcecada” com voos de classe executiva. Num podcast, mencionou doze vezes a palavra “executiva”, e em nenhuma delas se referia a uma mulher de negócios, ou à revista.
No mesmo podcast, quando questionada sobre como reagiria se Joana Marques estivesse sentada a seu lado num avião, Rita afirmou que seria impossível porque Joana “não voa em executiva”. Joana faz então um paralelismo com o lesado de terça-feira, “Prof. Dr. filósofo anticomunista”, que recorre ao mesmo método para “vencer uma discussão”, cujo "nome científico é: mas eu sou mais rica do que tu, toma, toma!”
A “obsessão” de Rita Pereira com a classe executiva leva Joana a lembrar-se da célebre frase motivacional: “o que importa não é o destino... é ir em executiva”. De mãos dadas vem o 'Cântico Negro', de José Régio: “não sei por onde vou, não sei para onde vou, sei que não vou por aí... pela classe económica.”
Rita Pereira fala de um “problema muito grave” da sua vida, que se baseia em ter viajado uma vez em executiva e agora não conseguir fazê-lo de outra forma. Joana Marques admira a “coragem” de Rita ao falar sobre essa problemática que já resultou em “quantas e quantas vidas destruídas”. Afinal, quantas pessoas já não viajaram em executiva “para experimentar” e depois não conseguiram largar, tendo de “ir até para clínicas de reabilitação”?
Por fim, Joana Marques volta ao assunto inicial. O que faria Rita Pereira se, “hipoteticamente”, Joana Marques conseguisse um bilhete na executiva? Bem, Rita Pereira é clara. “Convidava-a a mudar para o lugar do lado” e, provavelmente, Joana não iria querer falar com ela porque estaria a fazer coisas “alternativas” como “ler” e “ouvir música clássica”.
Joana (de cachimbo na boca, livro na mão e ao som de 'Nocturnos de Chopin') admite que Rita a tem em melhor conta do que ela “realmente é”, porque Joana “não passa as tardes na Gulbenkian”, mas sim no “Dioguinho.com”.