11 abr, 2024 - 12:48 • Redação
No episódio desta quinta-feira do Extremamente Desagradável, Joana Marques apresenta-nos sete razões para viver no Dubai, com a ajuda Liliana Aguiar, que está emigrada no país árabe e foi a “estrela” do episódio de quarta-feira.
Para começar, Liliana responde aos comentários das ‘Três da Manhã’ a cantar que no Dubai está tudo “extremamente agradável”, ao contrário de Portugal. Por esse motivo, Joana enumera várias razões para convencer os ouvintes a emigrar para o país “paradisíaco”.
Primeiramente, é uma sociedade sem vícios. Liliana conta que uma menor de 16 anos entrou alcoolizada num táxi, o motorista levou-a até casa, fez queixa às autoridades e os pais foram deportados para França no dia seguinte.
Joana Marques acha “pouco” apenas serem deportados, e defende que também lhes deveria ser cortada a mão, e de preferência a direita para, na próxima, terem “mais dificuldades em levar o copo à boca”. Porém, Inês Lopes Gonçalves relembra que esta medida até seria benéfica porque assim os jovens “nunca mais seriam apanhados naquela da ‘mão direita, mão direita é penálti”.
Esta posição do Dubai calha “mesmo bem porque Liliana não gosta de vícios”, a menos que o vício seja cheirar... detergentes.
Outro ponto “positivo” do país árabe é o clima. Liliana afirma que no Dubai está sempre sol, e Joana defende “que toda a gente sonha morar no deserto” porque “aqueles 42 graus às sete da manhã são uma delícia”. Porém, Liliana relembra que em março, no seu aniversário, choveu torrencialmente e inundou tudo, o que leva Joana a concluir que o Dubai “tem os mesmos problemas que um T2 sem ar condicionado e com infiltrações, ali no Dafundo”.
Mas será que as pessoas do Dafundo “são tão dadas e tão compreensivas como nos Emirados Árabes Unidos”? Joana defende que não, pois, segundo Liliana, as pessoas do Dubai “adaptam-se a toda a gente”. Menos, claro, a “homossexuais e paquistaneses”, como relembra Joana, mas “a não ser que sejas gay ou nascido em Islamabade, há centenas de razões para emigrar” para o Dubai.
Outro motivo para “largar tudo e ir para o Dubai” é a possibilidade de networking em qualquer ocasião. Liliana conta que, quando teve um acidente de carro, aproveitou logo para fazer trabalho de networking. Joana confessa que, realmente, quando as pessoas são civilizadas é outra coisa, afinal pensar logo de manhã “é melhor enfaixar o meu jipe no primeiro Ferrari que vir, que estou a precisar de networking” é ter olho para o negócio.
Sobre o seu trabalho, Liliana é “muito reservada”. Apenas conta que “muda a vida e saúde das pessoas”, portanto Joana aponta que só pode trabalhar na “Unicef ou Herbalife”, mas como Liliana refere várias vezes “a independência financeira”, Joana conclui que só pode ser Herbalife.
Última razão, mas não menos importante, se quer ser milionário é só emigrar para o Dubai, pois Liliana afirma que até os edifícios, como o ‘Trilionaire Residence’, inspiram à riqueza.
Para terminar, Joana admite que, mesmo com todas estas razões incríveis, ainda há uma coisa que convence as pessoas a não saírem de Portugal: “de certeza que no Dubai não sabem fazer amêijoas à Bulhão Pato”.