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50 anos do 25 de abril

Festival literário Gigantes Invisíveis de volta para celebrar a liberdade com os mais pequenos

19 abr, 2024 - 12:00 • Redação

A nona edição do festival volta ao Parque Ambiental do Buçaquinho, em Esmoriz, nos dias entre 25 e 30 de abril.

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Antiprincesas no Gigantes Invisíveis. Foto: DR
Antiprincesas no Gigantes Invisíveis. Foto: DR
Gigantes Invisíveis. Foto: DR
Gigantes Invisíveis. Foto: DR
Gigantes Invisíveis. Foto: DR
Gigantes Invisíveis. Foto: DR

O festival literário Gigantes Invisíveis está de volta ao Parque Ambiental do Buçaquinho, em Esmoriz, para celebrar o Dia da Liberdade com atividades para os mais pequenos e para toda a família.

"Explicar o que é o 25 de Abril às crianças é uma tarefa, é um legado que a nós nos compete e, por vezes, é muito difícil falar do que é a liberdade, porque parece um dado adquirido, mas não o é", diz à Renascença Pedro Saraiva, da direção artística do festival.

O festival harmoniza, ao longo dos dias 25, 27 e 28 de abril, atividades de leitura com outras atividades lúdicas, de ilustração, circo, teatro, conversa, música e expressão plástica. "Acreditamos que, acima de tudo, há que ser imersivo, que o jogo possa chegar ao livro, ou seja, muito do toque, da experiência", diz-nos Pedro Saraiva.

"A ideia é que os espetáculos possam ser o caminho de chegar ao livro, ou seja, um espetáculo de dança, um espetáculo de circo, um espetáculo de música que possa ser o princípio de encontrar um livro."

Os dias 26, 29 e 30 de abril do festival são dirigidos às escolas locais, cujos alunos terão oportunidade de conversar e pensar sobre o significado de liberdade, de assistir a uma peça de teatro - "Gira Mundo", da companhia Teatro Quadrilha - e de participar num lançamento de um livro.

Com a primeira edição do festival ocorrida na Guiné-Bissau, o festival continua a cultivar os laços de amizade e liberdade com o país, particularmente em celebração do 25 de Abril. Este ano, para além dos 50 anos de democracia, também se celebram 50 anos de independência das ex-colónias, e 100 anos do nascimento de Amílcar Cabral.

A programação do festival conta com a participação de autores da Guiné-Bissau - Kátia Casimiro, Amadu Dafé e o Charles Domingos - que estarão no dia 27 à conversa e a contar histórias. "São grandes contadores de histórias, histórias para a infância, histórias para a família e as histórias também vividas pelos seus familiares e por eles próprios, das guerras e das conquistas da paz."

Além disso, há uma data de oficinas realizadas por ilustradores, artistas plásticos e escritores do panorama nacional, desde Anabela Dias, Paula Moita, Catarina Peixoto, Helena Zália, entre outros.

Pedro Saraiva faz um apelo final: "Viva a liberdade, pensem sobre o que é a liberdade, disfrutem da liberdade do outro - que às vezes essa é a nossa grande dificuldade - venham ao parque, tragam as crianças, as famílias e passem um dia sem fazer nada, que acho que é muito importante, este andar devagar e fazer pouco ou nada, e estar só a desfrutar do parque, da natureza, e sim, junto com um livro, que será sempre um bom amigo e um bom companheiro de vida."

Consulte a programação completa do festival aqui. As atividades são de livre acesso.

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