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Gastos dos turistas internacionais na Europa devem atingir recorde em 2024

11 jul, 2024 - 14:34 • Lusa

Segundo Eduardo Santander, diretor executivo da European Travel Commission "os destinos do sul da Europa e do Mediterrâneo continuam a ser os favoritos dos viajantes na Europa".

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Os turistas internacionais devem gastar 800 mil milhões de euros este ano na Europa, o que representará um novo recorde, revela esta quinta-feira um relatório da European Travel Commission a que a agência Bloomberg teve acesso.

De acordo com um último relatório da European Travel Commission sobre as despesas e as tendências do turismo, publicado no segundo trimestre de 2024 e a que a agência financeira Bloomberg teve acesso, a procura na região "continua a aumentar", sendo que se prevê que os turistas internacionais gastem 800 mil milhões de euros durante este ano.

Esta valor representa um aumento de 37% face aos níveis pré-pandémicos em que os gastos se situaram em 583 mil milhões de euros.

A chegada de visitantes estrangeiros à Europa deverá registar um aumento de 6% em 2024, quando comparada com 2019, indica também o relatório, dando ainda nota de esse movimento originará um novo recorde.

A impulsionar o "boom" do turismo europeu deste ano estão os norte-americanos, sendo que até agora 72% dos gastos turísticos são realizados em destinos da Europa Ocidental.

Outros aumentos de receitas são provenientes de visitantes intrarregionais e de turistas da Ásia Oriental, vindos, nomeadamente da China, apesar da contribuição dos viajantes chineses para as despesas totais não estar ainda totalmente disponível, conclui a ETC.

"Por enquanto, podemos ver que os destinos do sul da Europa e do Mediterrâneo continuam a ser os favoritos dos viajantes na Europa", disse Eduardo Santander, diretor executivo da European Travel Commission, num comunicado enviado correio eletrónico à Bloomberg.

"Isto deve-se ao facto de os turistas continuarem a dar prioridade ao clima quente e à boa relação qualidade-preço", acrescentou.

Estes dois fatores "podem ainda" ser encontrados nas zonas do sul da Europa, salientou.

O relatório assinala que os norte-americanos estão a afluir em massa ao Mediterrâneo, mas dá nota de que um número crescente de viajantes está também a escolher os destinos "menos visitados e mais frescos".

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