12 ago, 2024 - 19:05 • Daniela Espírito Santo
Morreu Rachael Lillis, que deu voz à versão inglesa de inúmeros desenhos animados. Entre os seus trabalhos mais conhecidos distinguem-se, por exemplo, as vozes de Misty, Jessie ou Jigglypuff, na série "Pokémon".
A informação foi revelada esta segunda-feira por outra dobradora, Veronica Taylor, no Instagram. Segundo Taylor - que trabalhou com ela também em Pokémon e dava voz a Ash Ketchum, a personagem principal - a atriz de voz morreu no sábado, vítima de cancro da mama. Tinha 46 anos.
Em comunicado, a amiga relembra que Rachael era conhecida "pelos muitos papéis maravilhosos que interpretou". "Ela preenchia as nossas manhãs de sábado e as tardes pós escola com a sua voz, o seu ótimo timing cómico e as suas habilidades de atuação", descreve. Os comentários de fãs em redes como o X, antigo Twitter, não se fizeram esperar.
"Era um talento extraordinário, uma luz que brilhava através da sua voz, seja a falar ou a cantar. A Rachael ficou muito grata por todo o amor e apoios que lhe foram dados enquanto lutava contra o cancro. Isso realmente fez uma diferença positiva", salienta, agradecendo em nome da família da atriz pelos donativos recebidos para pagar os tratamentos de Rachael.
Na página de GoFundMe criada para ajudar nesta tarefa - e que acumulou mais de 96 mil dólares (mais de 87 mil euros) em donativos - a família também fez questão de dar a notícia aos milhares de fãs da atriz.
"É com o coração pesado que anunciamos que a Rachael morreu. Faleceu em paz e sem dores no sábado à noite. Está com Deus, com os anjos e com os membros da família que morreram antes dela", desabafa a irmã, que criou a página de apoio, que agradeceu todas as mensagens de força que a irmã recebeu quando ainda era viva.
"Ela ficava sempre emocionada quando via os vossos comentários e mensagens. Lembrava-se de muitos de vós, que conheceu em convenções, e contava-nos histórias dessas experiências", acrescenta.
Os fundos recolhidos pela página serão usados para pagar "as contas médicas que faltam, um velório em seu nome e gastas em causas que combatam o cancro, em seu nome".
"O meu coração parte-se por perder a minha irmãzinha, mas sinto-me confortada por saber que ela agora é livre".