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Barroco e tecnologia em destaque na nova edição do Ciclo de Órgãos da Feira

24 out, 2024 - 08:20 • Redação

O festival que descentraliza a cultura dos Órgãos de Tubo promete ser uma celebração aos "cinco séculos" da sua história em Portugal.

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O Ciclo de Órgãos de Tubos, em Santa Maria da Feira, acontece entre os dias 3 de novembro e 8 de dezembro. Nas palavras do vereador da cultura da autarquia de Santa Maria da Feira, Gil Ferreira, este evento promete homenagear a "tradição organística em Portugal", que conta "uma história de cinco séculos".

A edição de 2024 propõe-se a elevar o passado e a história do instrumento e, em simultâneo, uma aliança ao futuro, na medida em que se adapta às novas tecnologias. "Todos os anos procuramos ter algo de inédito", afirma Gil Ferreira.

Sete espetáculos ao longo de sete semanas com dia e hora marcados: todos os domingos, pelas 16 horas.

O foco das sete apresentações - e que, de certa forma, as liga - é a ode à arte dos séculos XVII ao XIX, apresentando "um reportório que fundamentalmente incide na época barroca". "Também se prolonga para o período do romantismo e com algumas obras populares ou da contemporaneidade", complementa o autarca de Santa Maria da Feira

O grande destaque para a edição deste ano vai para "um concerto com quatro órgãos, que será realizado na Igreja de Mosteiroa". Os organistas responsáveis pela orquestração são "quatro jovens organistas portugueses com carreira internacional" - João Santos, Paulo Bernardino, Ricardo Toste e Rui Fernando Soares. Este último é, em simultâneo, organista e diretor artístico do festival.

Para a organização, um dos pontos mais importantes é a descentralização cultural. Essa é uma forma de fazer chegar aos habitantes de Santa Maria da Feira "oportunidades de acesso à cultura" e, nas palavras de Gil Ferreira, acaba por enriquecer o "roteiro pelo património" cultural da cidade.

Na visão do vereador, este certame fica no imaginário dos portugueses como um "lugar de encontro com o património organístico, [...] religioso e, sobretudo, com um património humano".

Este festival destaca-se também por ter apresentações internacional. O italiano Danielle Dori e o poláco Tomasz Adam Nowac completam o painel de convidados, juntando-se a mais sete organistas portugueses.

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