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​De Ray Charles a Will Smith. Sete trabalhos (alguns em português) de Quincy Jones

04 nov, 2024 - 11:52 • Cristina Nascimento

Jones morreu esta segunda-feira, aos 91 anos. É a terceira pessoa com mais Grammys de sempre, vencendo 28 estatuetas num total de 80 nomeações ao longo da carreira.

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Produtor musical Quincy Jones morreu aos 91 anos. Foto: Str/EPA
Produtor musical Quincy Jones morreu aos 91 anos. Foto: Str/EPA
Quincy Jones teve uma carreira de mais de 60 anos e trabalhou com os nomes maiores da música e cinema. Foto: Paul Buck/EPA
Quincy Jones teve uma carreira de mais de 60 anos e trabalhou com os nomes maiores da música e cinema. Foto: Paul Buck/EPA

Com uma carreira de mais de 60 anos, a marca do produtor musical Quincy Jones está presente no trabalho de muitos famosos e em obras icónicas. Quincy Jones morreu esta segunda-feira, aos 91 anos.

Um dos primeiros nomes com quem trabalhou foi Ray Charles, a quem Jones se terá apresentado quando tinha apenas 14 anos - e Ray Charles 16 - depois de um espetáculo de Charles, num clube em Seattle.

Um dos êxitos dessa parceria é “In the Heat of the Night”, assinado por Ray Charles e com arranjo de Quincy Jones: foi a música lançada em 1967, o tema de abertura do filme com o mesmo nome, fita protagonizada por Sidney Poitier.

Ainda na década de 50, Quincy Jones começou a trabalhar também com um outro nome incontornável da música: Frank Sinatra. Os dois fizeram inúmeros trabalhos juntos e ficaram amigos até 1998, ano da morte de Sinatra.

“Fly me to the Moon”, de 1964, é uma das músicas que fica para a posteridade.

Damos corda ao relógio do tempo e aterramos na década de 80 e no nome de Michael Jackson. Quincy Jones editou três álbuns do "rei da Pop", entre eles “Thriller” (192) e “Bad” (1987).

Ainda na década de 80, Quincy Jones volta a trabalhar para uma angariação de fundos. Já o tinha feito a pedido da Princesa Grace do Mónaco, no fim da década de 50. Em 1985, será a vez de conduzir a orquestração de “We Are The World”, a música que reuniu 45 cantores e que tinha por objetivo recolher verbas para o combate à pobreza e fome em África.

O sucesso “We Are the World” não foi o único trabalho marcante de Quincy Jones, em 1985. No mesmo ano, é lançado o filme de Steven Spielberg, “A Cor Púrpura”, protagonizado por Whoopi Goldberg (e no qual a famosa apresentadora de televisão Oprah Winfrey fez a sua estreia como atriz). A banda sonora ficou a cargo de Jones.

Outra década e agora na televisão. Nos anos 90, Quincy Jones é um dos produtores da famosa série “The Fresh Prince Bel-Air” (conhecida em Portugal como "O Príncipe de Bel-Air"), que lançou o ator Will Smith para o estrelato. Jones chegou mesmo a aparecer num episódio da série, que esteve no ar durante seis anos.

Quincy Jones também trabalhou em português... do Brasil. Milton Nascimento, Ivan Lins e Simone foram alguns dos nomes brasileiros que, por algumas vezes, se juntaram ao produtor norte-americano.

Simone, por exemplo, foi convidada por Jones para participar no Montreux Jazz Festival. A primeira vez aconteceu em 1991 e voltou em 1992 na companhia de Rita Lee.

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